A reitora da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), professora Ludimilla de Oliveira, enviou nesta sexta-feira um documento ao Conselho Universitário (Consuni) em que põe em dúvida à lisura da consulta à Lista Tríplice da instituição. Mais do que isso: garante que vai levar o caso à Polícia Federal.
No documento enviado ao Consuni, Ludimilla elenca denúncia originada da Ouvidoria de que “alunos especiais de pós-graduação estariam indevidamente na lista dos votantes” e solicita a “necessária apuração dos órgãos competentes e da presidência deste Conselho Universitário”.
Ela também questiona pontos do SigEleição, sistema utilizado na maior parte das universidades federais. A própria Ufersa utilizou esse mesmo método em 2020. À época, Ludimilla tirou em terceiro lugar e foi nomeada pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL), sem qualquer questionamento ao sistema eleitoral.
A própria Superintendência de Tecnologia de Informação e Comunicação da Ufersa esclareceu as questões levantadas pela reitora [confira AQUI]. Ainda assim, ela disse que encaminharia, de forma monocrática, as denúncias à Polícia Federal.
A Ufersa tem até o dia 01/07/2024 para envio da Lista Tríplice ao Ministério da Educação (MEC). A posse deve ocorrer em agosto.
No ano passado, o presidente Lula (PT) garantiu, em reunião com reitores de todo o país, que vai nomear o primeiro colocado, o que sepulta a expectativa de Ludimilla de se repetir o que ocorreu em 2020: ela ser nomeada sem encabeçar a lista.
No dia 4 passado, o oposicionista Rodrigo Codes foi o primeiro colocado na disputa, tendo ela ficado em segundo e Jean Berg Alves em terceiro.
A reitora se pronunciou sobre o caso no Instagram:
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