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Do Blog Thaisa Galvão

Mais uma vez o presidente Jair Bolsonaro chega a Natal sem ter o prestígio dos políticos que defendem a direita no Rio Grande do Norte.

Para começar, mais uma vez sem ter no palanque a tal chapa completa que o ex-ministro Rogério Marinho tanto prometeu, com candidato a senador e a governador.

Pré-candidato ao Governo, Fábio Dantas informou que estava com covid e não poderia participar.

Convenceu pouca gente por não ter divulgado o resultado do exame como costumam fazer os políticos quando testam positivo, e como a classe política é a categoria mais desacreditada no Brasil, a covid de Fábio foi entendida como saída para não chegar perto de Bolsonaro.

Até aliados da oposição tentaram emplacar a informação de que Fábio não estava com covid, mas para o Blog ele está, como informou sua assessoria.

Voltando ao palanque…

Ausência sentidíssima do ministro Fábio Faria, que estava em João Pessoa, aqui do lado, onde aconteceria à tarde o casamento da irmã Janine. Não veio nem dar as boas vindas ao presidente. O ministro Queiroga, da Saúde, que é de João Pessoa, estava em Natal.

Outra falta no palanque de Bolsonaro foi do deputado federal Beto Rosado, do PP, que essa semana esteve em Brasília apresentando a nominata federal do partido ao presidente nacional do PP e ministro terrivelmente bolsonarista e ex-terrivelmente lulista, Ciro Nogueira.

Beto…nem tchuns para Bolsonaro.

Presidente do PL no RN, o deputado João Maia só recebeu o presidente e não acompanhou a agenda. Estava comandando um movimento de filiações ao PL, onde quem não deu tchuns foi Bolsonaro, mesmo sendo do PL. 

De deputados estaduais, apenas Coronel Azevedo (PL), que acompanhou toda a programação, e José Dias (PSDB), que assistiu à missa na igreja dos Mártires.

Missa só para convidados onde o presidente terrivelmente evangélico fez até leitura na cerimônia comandada pelo arcebispo Dom Jaime Vieira.

Os deputados da oposição – Gustavo Carvalho, Tomba Farias, Nelter Queiroz, Getúlio Rêgo – não acompanharam o presidente.

Rejeitado no Nordeste, Bolsonaro não é a melhor pessoa para aparecer ao lado de quem precisa se reeleger e já tem candidato demais com a marca bolsonarista para disputar votos com os deputados Girão, Carla Dickson e Azevedo, terrivelmente bolsonaristas.

O prefeito Álvaro Dias foi à missa com Bolsonaro, mas prefeitos que adoram uma foto com um presidente de República, não apareceram.

Chamou atenção o formato da visita de Bolsonaro a Natal.

Nada de motociata, de andar a cavalo, como fez de outras vezes, onde o bolsonarismo gostava de medir o tamanho do passeio de motos.

Na última Bolsonaro levou até o ex-ministro Rogério na garupa.

Não é o melhor lugar para quem pensa em ganhar uma eleição, o marketing não recomenda, mas ele estava lá.

Bolsonaro saiu do aeroporto e foi até a igreja em carro fechado.

Depois da missa seguiu para a Assembleia de Deus, para momento com pastores, e após confirmação de um caminho montado pelo Alecrim, com apoiadores postados com bandeiras, se pendurou na porta do carro e fez o percurso seguro de que só passaria pelo corredor polonês, organizado sem prévia divulgação para evitar a participação indesejada de algum vermelhinho estrelado.

O filmaker estava a postos para registrar os melhores momentos e editar em tempo real para soltar nos grupos para postagem.

 O último compromisso foi a Marcha com Jesus.

De cima de um trio elétrico com cobertura improvisada por causa da chuva, Bolsonaro falou para um público que não era bem o que ele gostaria.

As imagens não foram feitas por lulistas, mas postadas no instagram do deputado aliado, Coronel Azevedo.

Pode-se dizer que teria mais gente, não fosse a chuva, mas a sexta visita do presidente ao Rio Grande do Norte, com certeza, não foi a melhor. 

De Natal, Bolsonaro seguiu para Fortaleza.

E na capital do Ceará teve motociata.


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