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Médicos que atuam pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap/RN) devem definir nesta quinta-feira (24) se irão paralisar os atendimentos nas unidades hospitalares do Rio Grande do Norte. Na terça-feira (22), a categoria decretou estado de greve (situação adotada para alertar sobre a possibilidade de início do movimento). De acordo com Geraldo Ferreira, presidente do Sindicato dos Médicos do RN (Sinmed/RN), se aprovada, a paralisação deve começar na sexta-feira (25).

Os profissionais reivindicam a reestruturação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) da categoria e uma gratificação de incentivo à qualificação para profissionais que concluíram algum tipo de especialização. A assembleia desta quinta-feira está prevista para as 19h. De acordo com Ferreira, um ofício foi enviado ao secretário estadual de Saúde, Cipriano Maia, na manhã de quarta-feira (23) com o teor da questão.

“Encaminhamos um ofício ao secretário. O profissional sai de uma especialização de 8 mil horas e o secretário não quer considerar isso como uma qualificação, mas aceita mestrado e doutorado, que têm 360 e 720 horas. É totalmente descabido”, afirmou. “A posição da assembleia, pelo que eu tenho avaliado, é pela paralisação”, emendou Geraldo Ferreira. A categoria reivindica também a inclusão do reajuste de internível de 3% na reestruturação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR).

Na última terça-feira (22), em reunião com o Sinmed, o secretário estadual de Saúde teria informado que a inclusão da gratificação havia ficado de fora da proposta do governo. Por causa disso, a categoria decidiu aprovar estado de greve. “Estamos na fase pré-paralisação, organizando ações como uso de coletes de protesto, distribuição de panfletos, visitas às unidades hospitalares, diálogo com a população e convencimento dos colegas”, explicou Ferreira.

“Ainda não sabemos se a greve, caso aprovada, será parcial, integral ou pontual (apenas em algumas horas do dia). Mas, a intenção é chegar a todos os postos de trabalho, com a suspensão integral das consultas eletivas. No caso dos serviços de urgência e emergência, se aprovada a paralisação, haverá o cumprimento da lei de greve, com a manutenção de um terço dos profissionais em atividade”, acrescentou o presidente do Sinmed.

Tribuna do Norte



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