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Cirurgia de Juliana foi realizada por equipe especializada em bucomaxilo no Huol-UFRN 


A vítima de agressão dentro de um elevador em Natal, Juliana Soares, foi submetida a uma cirurgia de reconstrução facial nesta sexta-feira 1º. O procedimento, feito pela equipe especializada em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial do Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol), começou às 9h e terminou por volta das 17h.

“A intervenção transcorreu de forma segura, conforme o planejamento cirúrgico previsto, com o objetivo de restabelecer a funcionalidade e a estética facial da paciente”, informou o Huol, em nota oficial. O cirurgião-dentista Kerlison Paulino de Oliveira, responsável pelo procedimento, afirmou que a previsão inicial era de cinco horas de cirurgia, mas o tempo acabou se estendendo devido às inúmeras fraturas encontradas, muitas delas com fragmentos.

“Nessa situação, nós fizemos fixação com placas de parafusos no terço médio inferior da face. Tivemos algumas regiões com difícil redução de fixação devido à fragmentação dos ossos, mas o procedimento posso considerar um sucesso, apesar de todas essas eventualidades”, disse.

A paciente está na sala de recuperação, e deverá seguir para a enfermaria nos próximos dias. A expectativa é que permaneça internada entre dois e três dias, caso a evolução ocorra como previsto. “Aí teremos um longo acompanhamento a partir desse momento”.

Relembre o caso

Juliana Garcia dos Santos Soares, de 35 anos, foi brutalmente agredida com mais de 60 socos pelo namorado, Igor Eduardo Pereira Cabral, de 29 anos, dentro do elevador. As câmeras de segurança registraram o momento em que Igor desferiu os golpes.

Igor Cabral, ex-jogador profissional de basquete, foi preso em flagrante e teve a prisão convertida em preventiva. Ele foi transferido para a Cadeia Pública Dinorá Simas Lima Deodato, em Ceará-Mirim, na Grande Natal, onde está custodiado em uma ala compatível com seu perfil psicossocial, conforme avaliação da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap).

Em depoimento, Igor Cabral alegou ter sofrido um “surto claustrofóbico” no momento das agressões e disse ainda ter consumido cocaína antes do ataque, conforme relatou a delegada responsável pelo caso, Victoria Lisboa. Juliana contou, também em depoimento, que o agressor já a havia incentivado a tirar a própria vida, que já havia sido agressivo e que ela temia por sua segurança. 

Agora RN


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