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O Rio Grande do Norte encerrou abril de 2025 com saldo positivo de 2.927 novas vagas formais de trabalho, o melhor desempenho já registrado para o mês desde o início da série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), iniciada em 2010. A análise é do Instituto Fecomércio RN (IFC) com base nos dados divulgados na quarta-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

O número representa um crescimento de 7,5% em relação ao mesmo mês de 2024, quando o estado havia gerado 2.723 postos com carteira assinada. A alta reverte o saldo negativo de março deste ano, quando foram fechadas 1.887 vagas, e reforça o sinal de recuperação consistente do mercado de trabalho potiguar.

O setor de Serviços foi o principal responsável pela recuperação, com saldo de 2.638 empregos, seguido por Construção (+459), Comércio (+230) e Indústria (+223). Apenas a Agropecuária apresentou retração, com perda de 623 postos — número ainda assim inferior ao observado em abril do ano passado.

“Estamos acompanhando uma inflexão positiva importante. Os dados mostram que a economia potiguar tem reagido, especialmente nos segmentos mais ligados ao consumo e à infraestrutura urbana”, avalia o presidente do Sistema Fecomércio RN, Marcelo Queiroz.

No acumulado do ano, o saldo ainda é modesto: 3.395 vagas criadas entre janeiro e abril, abaixo das 5.820 registradas no mesmo período de 2024. Segundo a análise do IFC, esse resultado é reflexo dos saldos negativos de fevereiro e março, marcados por incertezas no consumo e nos investimentos.

Já no acumulado dos últimos 12 meses, o estado mantém trajetória de crescimento: foram 31.671 novos empregos formais, uma alta de 19,2% frente ao período anterior. O desempenho posiciona o RN entre os estados com curva mais promissora de retomada no segundo trimestre do ano no Nordeste.

Para Marcelo Queiroz, a retomada do emprego depende de fatores que vão além dos indicadores conjunturais. “O recorde alcançado em abril mostra que o Rio Grande do Norte pode sim voltar a um ritmo mais consistente de geração de empregos, desde que mantenha os estímulos à economia, o apoio aos pequenos negócios e a confiança do consumidor”, defende.

Mossoró Hoje


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