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Na Faixa de Gaza, o sofrimento parece não ter fim. Desde o início do conflito, que já dura dez meses, quase 40 mil palestinos perderam a vida, segundo dados do Ministério da Saúde do território governado pelo Hamas. O genocídio, iniciado após um ataque do grupo no sul de Israel, deixou um rastro de destruição e morte.

Em meio a bombardeios incessantes e combates violentos, a vida dos palestinos é marcada pela dor e pela perda. Um Umar, uma mãe palestina, luta diariamente para manter a esperança viva para seus filhos, enquanto enfrenta a dura realidade da morte de seu marido. Ibrahim al-Shanbari foi uma das primeiras vítimas do conflito, morto em um ataque aéreo israelense. Agora, Um Umar e seus filhos vivem deslocados, em condições precárias, em uma área considerada "segura" no sul de Gaza, mas que não está imune à violência.

O cenário em Gaza é desolador. Mustafa al-Khatib, de 56 anos, descreve a situação de forma sombria: "A morte substituiu a vida". Os habitantes de Gaza enterram seus entes queridos em qualquer espaço disponível, muitas vezes sem a possibilidade de se despedirem adequadamente, destaca a AFP.

A história de Ali Khalil é emblemática do sofrimento enfrentado pelas famílias palestinas. Após a morte de seu filho Mohammed em um bombardeio, Ali não pôde enterrar o filho ou dizer adeus. “O que mais me fez é não ter enterrado meu filho, não pude abraçá-lo e me despedir dele”, lamentou o homem de 54 anos, acrescentando: “Me questionei se o corpo ficou intacto ou em pedaços. Não tenho ideia”.

Brasil 247


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