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O deputado federal Fernando Mineiro (PT-RN) saiu no tapa com ativistas do Movimento Brasil Livre (MBL) na tarde de sexta-feira, 15. O episódio aconteceu no Aeroporto Internacional Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal, durante a chegada ao RN da deputada federal Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT.

Um dos ativistas era Matheus Faustino, que se identifica nas redes como “Faustino RN”. Pré-candidato a vereador de Natal, ele tem ganhado notoriedade nas redes sociais por provocar políticos de esquerda em lugares públicos. Ele passou de 300 mil seguidores no Instagram ontem.

Imagens divulgadas pelo próprio Faustino nas redes sociais mostram que ele foi ao aeroporto para provocar Gleisi Hoffmann durante a chegada da deputada ao RN. No vídeo, ele faz perguntas para a parlamentar sobre o aumento no número de feminicídios durante o primeiro ano do Governo Lula. Após não ser respondido a contento pela deputada, ele começa a gritar no aeroporto, falando sobre denúncias contra Gleisi na época da Operação Lava Jato.

Depois disso, o vídeo corta para as agressões. Mineiro aparece batendo em auxiliares do influenciador após um tapa ser registrado perto de Gleisi. Mineiro e um apoiador de Faustino caem no chão e trocam tapas. Em uma das imagens, o deputado aparece dizendo: “Fascista eu quebro no pau”.

No mesmo vídeo, momentos depois, Matheus Faustino aparece em frente a uma delegacia. Ele disse que registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil por agressão e ameaça.

Em nota, Mineiro disse que a confusão aconteceu após Gleisi Hoffmann ser “vítima de ataques misóginos por bolsonaristas no aeroporto de Natal”.

“Outras vezes esse mesmo grupo causou provocações em Natal, com o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, e também com as deputadas estaduais Isolda Dantas e Divaneide Basílio. É um grupo fascista organizado, que invade espaços políticos e agride petistas, principalmente mulheres.”

Mineiro enfatizou que “quem me conhece sabe que prezo pelo diálogo e pelo respeito às divergências, mas não podemos tolerar a repetição organizada desse tipo de agressão gratuita e criminosa”.

“Já estamos tomando as providências cabíveis na Justiça para que esse grupo seja punido por suas atitudes e cessem os ataques contra nós. Não temos medo e não vamos recuar”, finalizou.

Agora RN 


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