Manoel Bezerra Rocha responde a um processo por ter chamado uma desembargadora de “jumento”, após ela negar um pedido de habeas corpus a um cliente dele.
Ele teria que comparecer a uma audiência sobre o caso que estava marcada para esta quinta-feira (23), mas pediu, no mesmo dia, adiamento para ir ao encontro sexual. O pedido foi prontamente negado.
Em sua defesa, o advogado alega que é um sobrevivente da Covid-19. “Em razão do diagnóstico descrito, é unânime que a classe médica do mundo inteiro e cientistas de outras áreas do conhecimento humano recomendam a prática do prazer sexual com fator preponderante que contribui para com a saúde física e mental do ser humano.”
O advogado acrescenta: “Visando contribuir para com esse caso essencial de saúde pública e, nesse particular, deste querelado [réu], aterrissa hoje (23/11/2023) a maior autoridade em termos de sexo satisfatório do mundo. Ou seja, a extraordinária Paloma”.
Paloma é a mulher com quem o advogado se encontrou em vez de comparecer à audiência.
No pedido de adiamento, Manoel acrescenta ainda que “a parte Querelada, justificadamente, necessita de todo o dia de hoje (e se Deus ajudar para que ele não falhe, toda a noite) a fim de se dedicar à prática do coito, ou seja, o sexo — vulgarmente também conhecido como “trepada” — para que seja possível dar a continuidade de seu tratamento terapêutico (físico e psíquico) que a sua atual condição de saúde (física e mental) exige”.
A reportagem procurou o advogado, mas até o momento não obteve retorno.
Em nota, a Seção Goiás da Ordem dos Advogados do Brasil informou que os fatos serão analisados por meio do Tribunal de Ética e Disciplina (TED), “que observa com rigor o sigilo legal dos seus procedimentos”.
Confira trechos da conversa:
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