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O presidente Jair Bolsonaro chamou nesta quinta-feira (11) a carta em defesa da democracia, elaborada pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), de "pedaço de papel". Ele ainda criticou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu rival na disputa eleitoral, por ter assinado o documento.

A carta foi lida em ato nesta manhã que reuniu milhares de pessoas, entre estudantes, juristas e artistas, dentro e fora do prédio da faculdade.

Na parte interna da universidade, os discursos recordaram os mortos na ditadura militar e foram marcados pelas palavras de ordem pela proteção do Estado Democrático de Direito e pelo respeito ao sistema eleitoral brasileiro.

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Bolsonaro comentou o ato em sua live semanal nas redes sociais. Ele segurava um exemplar da Constituição de 1988.

"Alguém discorda que essa daqui é a melhor carta à democracia? Alguém tem dúvida? Acha que outro pedaço de papel qualquer substitui isso daqui?", afirmou o presidente.

Em seguida, Bolsonaro começou a criticar Lula, que, assim como outros petistas, assinou o documento.

"Já que o símbolo máximo do PT assinou a carta junto com a sua jovem esposa, eu pergunto se o PT assinou a carta em 1988? O PT assinou a Constituição em 1988? E o pessoal faz uma onda agora sobre carta à democracia para tentar atingir a mim. Mas a bancada toda do PT não assinou essa carta à democracia em 1988 e agora quer assinar essa cartinha à democracia", argumentou Bolsonaro.

O presidente vem desdenhando da carta em defesa à democracia desde que a iniciativa foi lançada. Na segunda-feira (8), como nesta quinta, ele já havia chamado o documento de "cartinha". A carta já ultrapassou 1 milhão de assinaturas.

G1/RN


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