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Monique Andrade, sobrinha da juíza Mônica de Oliveira encontrada morta com um tiro no peito, afirmou na quarta-feira (18) que imagens de câmeras de segurança do prédio indicam que a magistrada cometeu suicídio. A Divisão de Homicídios da Polícia Civil investiga o caso, que segue sob sigilo de Justiça.

Mônica atuava como juíza no município de Martins, no Rio Grande do Norte e era casada com um magistrado de Belém, no Pará.

Segundo a sobrinha, o prédio onde a magistrada morava tem muitas câmeras no estacionamento, que captam vários ângulos.

“As imagens revelam ela saindo do apartamento com algumas malas. Ela caminha lentamente pelo estacionamento, até o carro. Depois se direciona para o banco do passageiro, na frente do veículo. Depois de longos minutos, ela comete suicídio. É nítido. É claro. Não há dúvida”, afirmou.

Monique, que também é advogada, confirmou que a arma utilizada era do juiz João Augusto Figueiredo de Oliveira Júnior, marido de Mônica.

“Ela se utilizou de uma arma que o esposo dela possui e que sempre está dentro do carro, no porta-luvas”, disse.

“Ela era uma pessoa extremamente normal, extremamente calma, exercendo a profissão dignamente, exercia seu papel de mãe dignamente e de irmã. Ela devia estar sofrendo e não conseguia se abrir com ninguém”, relatou.

O corpo de Mônica de Oliveira saiu de Belém por volta das 17h de quarta, com destino a Barra de Santana, na Paraíba, local de nascimento dela, onde o enterro foi realizado.

Com informações do G1


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