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O Departamento de Estado norte-americano emitiu uma declaração de emergência na 2ª feira (25.abr.2022) que aprova uma potencial venda de US$ 165 milhões em munição à Ucrânia. Em resposta, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, alertou para os “consideráveis” riscos de uma guerra nuclear.

Segundo comunicado do departamento norte-americano, o governo ucraniano disse que precisa adquirir cartuchos de “munição fora do padrão”, não reguladas pela Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).

“À medida que as forças ucranianas gastam munição para defender o seu país, suas necessidades diárias de reabastecimento continuam aumentando”, justificou o Departamento de Estado. O órgão declarou também que o status emergencial se deve ao “armazenamento criticamente baixo de munição” na Ucrânia.

No domingo (24.abr), o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, fez sua 1ª visita oficial à Ucrânia desde o início da invasão russa. Acompanhado do secretário de Defesa, Lloyd Austin, Blinken prometeu uma nova assistência militar ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Esta foi a 1ª vez que uma declaração de emergência foi emitida durante o governo do presidente dos EUA, Joe Biden. Esse tipo de medida não é usada desde 2019, quando o ex-presidente Donald Trump decidiu vender equipamentos militares para a Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Jordânia.

“Os riscos [de uma guerra nuclear] agora são consideráveis”, alertou Lavrov em entrevista à TV estatal russa. “Eu não gostaria de elevar esses riscos artificialmente. Muitos gostariam disso. O perigo é sério, real. E não devemos subestimá-lo”, falou.

Lavrov acusou a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) de estar “engajada em uma guerra com a Rússia através de um procurador” e está “armando esse procurador”, que seria a Ucrânia.

Pelo Twitter, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, disse que as declarações russas mostram que o país perdeu a sua “última esperança de assustar o mundo” diante do apoio dos EUA. “Isso significa apenas que Moscou sente a derrota”, completou.

Poder 360


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