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A terceira parte da série de sondagens eleitorais iniciada em parceria entre a TRIBUNA DO NORTE e o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) investigou junto ao eleitorado do Rio Grande do Norte, a avaliação dos governos estadual e federal. A população está dividida quanto à opinião sobre a atuação da governadora Fátima Bezerra (PT), que é avaliada como ótima ou boa para 29%, enquanto 36% acham regular e 31% consideram ruim ou péssima.


Quase oito em cada dez eleitores que declaram intenção de reelegê-la, avaliam positivamente seu desempenho (76%). O Governo do Estado tem saldos positivos de avaliação (ótima+ boa – menos ruim + péssima) nos segmentos feminino, pessoas com 60 anos ou mais, com menores níveis de instrução e renda.

Sobre o governo Jair Bolsonaro (PL), seis em cada dez entrevistados avaliam sua atuação como ruim ou péssima (61%), enquanto 20% avaliam como regular e 17% acham o governo ótimo ou bom. Entre os eleitores de Fátima, a avaliação negativa do presidente chega a 80%.

Estratificação do desempenho

A pesquisa TN/Ipespe mostra a avaliação do desempenho da governadora Fátima Bezerra é mais crítico entre os homens, 36% de ruim e péssimo. Entre as mulheres. 33% acham ótimo/bom.  O melhor índice de ótimo e bom está entre os eleitores acima de 60 anos, com 38% e também o mais baixo de ruim e péssimo, 24%.

Por nível de instrução, o melhor desempenho de Fátima Bezerra, é no pessoal de nível superior, com 35% de ótimo e bom, enquanto no ensino fundamental é de 30% e médio 26%. No quesito ruim e péssimo os índices são estes: 27%. fundamental, 33% no médio e 35%, superior. Na faixa de renda, 30% dos que ganham até 2SM acham sua atuação ótima ou boa, índice que vai a 28% para o pessoal com renda superior a 5SM.  Já no quesito ruim ou péssimo, 37% são de 5SM e 28% até dois salários.

Na capital, 32% dos natalenses avaliam como ótima e boa a atuação da governadora, mas 34% acham ruim ou  péssima. No interior, são 28% de ótimo e bom e 29% de ruim e péssimo.

Quando se observa o voto para o governo do Estado, 8% dos eleitores do deputado estadual  Ezequiel Ferreira (PSDB) acham a atuação da governadora ótima e 56% ruim e péssima. Entre os eleitores da própria Fátima, essa relação é de 76% de ótima e boa contra 3% de ruim e péssima.

Entre os eleitores do senador Styvenson Valentim (PODE), 3% acham ótima-boa e 56% ruim e péssima. Já 40% acham regular, índice que é de 19% entre os eleitores da governadora e 36% para os eleitores de Ezequiel.

Avaliação do presidente

Quanto ao desempenho de Bolsonaro, entre o eleitorado feminino, 64% acha que o governo dele é ruim ou péssimo, índice que é de 57% entre homens. Na faixa etária, o pior índice 66% de ruim e péssimo é entre eleitores de 18 a 24 anos. Por faixa de instrução, 62% é do fundamental e por renda familiar (até 2SM) 63% acham ruim e péssima.

Na capital, 59% dos eleitores acham ruim e péssima, percentual que vai a 61% no interior. Entre os eleitores de Ezequiel Ferreira, 42% consideram a atuação de Bolsonaro ruim e péssima, mesmo índice para ótimo e bom. Entre os eleitores de Fátima, 7% acham ótimo e bom e 80% ruim e péssimo. O eleitor de Styvenson considera como ótimo e bom (32%) e ruim péssima (45%).

Para 39%, vida piorou nos últimos três anosPara 39% dos eleitores potiguares, a vida no Estado piorou nos últimos três anos, sendo esse sentimento maior na base da pirâmide econômica (43% na instrução fundamental e na renda de até dois salários mínimos). Para 46% a vida ficou igual e somente para 14% ela melhorou. Na capital, 15% considera que a vida melhorou. Para 44%, a vida ficou igual e para 39% houve piora nesse quesito.

No interior do Estado, 38% das pessoas entrevistadas apontaram que a vida piorou nos últimos três anos. Para 13%, ela melhorou, e para 47% ficou igual.

Na agenda de problemas do Estado, a saúde ocupa o topo do  ranking, sendo citada por mais da metade dos entrevistados, 59%. Praticamente empatados, aparecem desemprego (42%) e segurança (41%). Em seguida, vem Educação (19%); fome e miséria (9%).

Há uma mudança no ranking de problemas entre os eleitores de Natal: o desemprego passa ao primeiro lugar (52%), seguido de segurança e drogas (50%) e em terceiro saúde, com 48% das citações. A Educação teve 18% das citações e a fome e miséria, 9%.

Perfil da pesquisa

Metodologia

Pesquisa quantitativa face a face foi realizada nos dias 23 a 26 de março deste ano, com 1.200 entrevistados, amostra representativa do eleitorado do Rio Grande do Norte, de 16 anos e mais, com cotas de sexo, idade e localidade, e controle de instrução e renda. No total, 25% dos entrevistados estão na capital e 75% no demais municípios.

Margem de erro

A margem de erro é de 2.9 pontos percentuais para mais ou para menos, com um intervalo de confiança de 95,5%. Os percentuais que não totalizam 100% são decorrentes de arredondamento ou de múltiplas alternativas de resposta. A pesquisa TN/Ipespe está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE)  sob os protocolos BR-07968/2022 e RN-05273/2022.

Estratificação

Dos entrevistados,  53% são do sexo feminino e 47% do sexo masculino. No tocante à faixa etária, 14% têm de 16 a 24 anos; 44% de 25 a 44 anos; 24% de 45 a 59 anos; e 18% têm 60 anos ou mais. No nível de escolaridade, a pesquisa ouviu 47% com até ensino fundamental; 39% com ensino médio e 14% com ensino superior.  Quanto à renda familiar, 59% dos entrevistados ganham até dois salários mínimos ; 27% de dois a cinco salários mínimos; e 14% mais de cinco salários mínimos.

Tribuna do Norte



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