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A aliança de Lula e de Geraldo Alckmin para a formação de uma chapa única em 2022 deve ser oficializada apenas no próximo ano.

Segundo interlocutores dos dois líderes políticos que participam das negociações, a decisão de se unir já está sacramentada — e as coisas só mudariam no caso de uma alteração radical na conjuntura política.

Anunciar um acordo agora, no entanto, apenas ajudaria adversários potenciais a ensaiarem uma reação mais contundente à união dos dois ex-adversários.

A manutenção da dúvida geraria o efeito oposto, de paralisar os oponentes.

Os gestos que sinalizam que os dois vão se reunir em uma mesma chapa, no entanto, deve seguir. No próximo domingo (19), por exemplo, eles participam do jantar do grupo Prerrogativas, que reúne advogados, juízes, promotores e defensores públicos.

A expectativa é que se deixem fotografar juntos.

Pesquisa

Lula e o PT ainda fazem os cálculos sobre ter Alckmin como candidato a vice na chapa do ex-presidente em 2022.

Para tomar a decisão, o PT encomendou pesquisas para avaliar o potencial de votos que Alckmin tem para atrair. Os dirigentes petistas e Lula querem usar esses dados para fazer as contas e avaliar se é vantajoso concretizar a aliança com o ex-tucano. 

A informação é da jornalista Bela Megale. Em matéria no Globo ela destaca que boa parte dos petistas avaliam que seria um gesto importante unir Alckmin com Lula para derrotar Bolsonaro. Mas ainda há dúvidas sobre as chances de o eleitorado de Alckmin, conservador e, em parte, ligado ao agronegócio, acompanhar um movimento tão arrojado.

Outra dúvida é se o ex-tucano teria potencial de agregar votos fora de São Paulo, que é seu berço político. Há muito questionamento interno no PT sobre o que existe de concreto nesse debate com Alckmin. 

Com informações de Monica Bergamo e Bela Megale


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