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Em entrevista coletiva concedida na segunda-feira (01), a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Rio Grande do Norte (Sesed) e o Comando Geral da PM informaram que a partir desta terça-feira (02) irão cumprir a decisão judicial decretada pelo desembargador Cláudio Santos, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), que determina a prisão de policiais que incitem e defendam a paralisação no estado, que foi iniciada no dia 19 de dezembro.


A secretária da Sesed, Sheila Freitas, entende que é crucial o fim da paralisação dos policiais civis e militares. Como justificativa, ela cita as duas ordens judiciais que determinam a volta imediata dos servidores aos postos de trabalho. A primeira foi decretada pela desembargadora Judite Nunes no dia 24 de dezembro, que considerou o movimento ilegal e, a mais recente, estabelecida pelo desembargador Cláudio Santos, no domingo (31), que determina punições para os servidores que colaborarem com a paralisação.

Já o comandante-geral da PM, Osmar de Oliveira, declarou que reconhece os problemas estruturais enfrentados pelos policiais e os atrasos salariais, mas que não pode ir contra duas decisões da Justiça. "Eu não posso fechar os olhos para duas decisões judiciais e deixar minha tropa caminhar ao abismo, achando que alguém vai salvá-la no final. É preciso uma reflexão", alegou.

De acordo com Sheila Freitas, o governo está empenhado para regularizar o pagamento dos salários atrasados dos servidores. "A equipe econômica vem fazendo todos os esforços para colocar nossa folha em dia, o que deve acontecer nesta semana", disse a secretária.

Na úlima sexta-feira (29), a administração estadual pagou apenas o salário de novembro dos servidores que recebem até R$ 4 mil. Mais de 80% da polícia foi contemplada, porém a paralisação continuou.

Fonte: G1/RN

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