A diretoria da Porcellanatti, instalada em Mossoró, que enfrenta dificuldades para retomar suas atividades, com processo de demissão de funcionários em massa, emitiu Nota Oficial, onde busca esclarecer sobre a real situação da indústria catarinense. Ei-la:
COMUNICADO AO MERCADO
A
administração da Porcellanati Revestimentos Cerâmicos S.A., instalada na cidade
de Mossoró estado do Rio Grande do Norte, pertencente ao grupo Catarinense
Itagres, vem a público manifestar nota oficial sobre a real situação da
companhia.
Desde
o inicio de sua instalação, a companhia Porcellanati encontrou problemas, desde
demora na remessa de recursos oriundos dos agentes financeiros contratados, até
a de procedimentos comprometidos no acordo de intenções e até o momento não
cumprido (ex. Água e isenção de IPTU) ainda durante o inicio de suas operações
a companhia se deparou com problemas técnicos de equipamentos junto ao seu
fornecedor internacional, somado a isto ocorreram ainda diversas situações que
levaram a companhia a suspensão de suas atividades no ano de 2014 (aliás na
sexta feira “santa”) onde em pleno feriado cristão a companhia teve seu
fornecimento de Gás Natural interrompido, após este evento houveram sucessões de pontos que levaram a cia a
impossibilidade de faturar e honrar seus compromissos, gerando a suspensão de
energia elétrica.
A
Diretoria da empresa tanto no estado de RN, quanto sua controladora em SC, tentaram
por diversas vezes repactuar estes insumos energéticos (Gás Natural e Energia Elétrica),
para que a empresa pudesse voltar a produzir, fatos estes todos disponíveis na
mídia.
Com o
insucesso das tratativas, a empresa se obrigou a desligar mais de 400
colaboradores, onde aproximadamente 50% destes estão sendo mensalmente quitados
seus direitos trabalhistas através de acordo com auxilio do sindicado local. Os
demais colaboradores a companhia disponibilizou em juízo (informação pública),
todos os seus títulos recebíveis de clientes para deposito em conta judicial
para quitação dos direitos destes ex-colaboradores, processo que ainda esta em
andamento.
Conforme breve
relato demonstrado acima, a empresa ratifica sua intenção de voltar a produzir
em solo Potiguar com a maior urgência possível, pois seu parque fabril se
encontra em plenas condições de inicio imediato de produção, sendo fator
imprescindível o fornecimento de Gás
Natural e Energia Elétrica, pois os mesmos são de monopólio e a empresa não tem
alternativa para estes insumos. Quanto aos demais fornecedores atuais e
antigos, no momento do inicio da produção, estaremos reunindo os mesmos para
propor uma repactuação que seja viável para ambos os lados. Respeitamos os
interessados que estão nos acionando judicialmente, mas reiteramos que
honraremos com todos os compromissos assumidos pela empresa desde a sua
fundação.
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