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Presidente do DEM admite fragilidade do seu patido, juntamente com PSDB, para as disputas presidenciais de 2014, mesmo sendo as duas maiores siglas de oposição no país.


O senador José Agripino concedeu um longa entrevista ao portal UOL e jornal Folha de São Paulo, em que fala em Mossoró, anuncia apoio do DEM ao deputado Henrique Alves e lembra apoio de seu partido ao PMDB, nas eleições municipais de Natal, em 2012. Confira alguns trechos.
 
Deixe-me entender: o sr. entende, então, que o Democratas e o PSDB, os dois maiores partidos de oposição, sozinhos, não têm músculos dessa forma para viabilizar uma candidatura vitoriosa se ficarem sozinhos?
Se você juntar Democratas, PSDB e PPS, basta ver a última eleição municipal, contra todos os outros unidos, a perspectiva não é boa de vitória. Basta fazer a conta, é matemático. Agora, tendo em vista que política é uma coisa que se faz na base de conversa, de entendimento, de afinidades, você há de convir que é perfeitamente possível você, em função de uma fadiga de material que é evidente na relação entre os partidos da base, você estabelecer alianças novas. O que aconteceu na eleição municipal em Belo Horizonte? O candidato eleito foi do PSB com apoio do PSDB e do Democratas. O que aconteceu em Fortaleza? O candidato que ganhou foi do PSB, de Ciro e Cid [Gomes], com o apoio do Democratas e foi pedido. Ciro Gomes foi ao meu gabinete em Brasília pedir o apoio. E ganhou a eleição por pequena margem porque o Democratas, com o Moroni Torgan, apoiou.
 
Teve o caso de Natal...
Em Natal, eu apoiei o PMDB. Não ganhou, mas teve o nosso apoio. O PMDB nos apoiou em outros lugares, como em Salvador no segundo turno, e ganhamos a eleição. Então, nós estamos exercitando relações de proximidade política e eleitoral.
 
Joaquim Barbosa?
Eu não acredito que seja, mas é o homem da moda. Joaquim Barbosa se entrar hoje num restaurante em Mossoró, minha cidade, ele será aplaudido de pé. Que dirá em São Paulo. Se ele entrar num avião indo para qualquer lugar nesse país, ele é cumprimentado e cortejado. Agora, entre isso e ser candidato à Presidência, ter traquejo, ter partido político, ter disposição, há uma diferença muito grande. Uma coisa é popularidade, popularidade instantânea e de forma sustentada ou não. Outra é você ter preparo para ser candidato à presidente, ter um partido político, ter uma estrutura partidária. É diferente.
 
E na Câmara? O Democratas vai apoiar a candidatura do deputado Henrique Alves, do PMDB do Rio Grande do Norte, à presidente da Câmara?
Agripino Maia: Esse entendimento está já fechado e a perspectiva é real. O Democratas já se entendeu com o deputado Henrique Alves e a perspectiva é o apoio a curto prazo, com anúncio a curto prazo.

Fonte:  www.uol.com.br 

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