Ele teve mandados de prisão e de busca e
apreensão despachado pelo juiz da 3ª Vara Criminal da Comarca de
Mossoró, Cláudio Mendes Júnior, dentro da chamada “Operação Vulcano”,
que rastreava existência de suposto “cartel dos combustíveis” no
muncípio.
Segundo o advogado Marcos
Araújo, Silveira tinha viajado para o México com a esposa bem antes da
quarta-feira (30). A decisão do magistrado atendeu a um conjunto de
elementos apresentado pelo delegado da Polícia Federal, Eduardo Bonfim.
Foram expedidos 9 mandados de prisão, sendo cumpridos 8. Foram oito empresários e um vereador (veja AQUI).
Comunicado do caso, o
vereador-presidente passou a providenciar sua defesa e retorno ao país. A
princípio, comenta Marcos Araújo, o vereador tinha retorno marcado
apenas para a sexta-feira (8). A partir do incidente, providenciou volta
antecipada, o que só conseguiu para a quarta-feira (6).
Concorreu para a revogação do mandado, o
fato de que o delegado Bonfim praticamente concluiu trabalho no
levantamento de provas para fechar o inquérito policial.
A PF apresentou arrazoado à Justiça,
considerando que existiriam elementos em conversas telefônicas,
apontando para participação de Silveira no suposto cartel. O vereador,
apontou a PF, estaria dando apoio à votação de projeto encaminhado pela
prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, que concorreria para
redução de concorrência no mercado de combustíveis (veja postagem
esclarecedora do caso AQUI).
Marcos Araújo, em depomento ao Blog,
redarguiu. Em sua ótica, o papel do vereador foi de acompanhamento da
votação, em conversas normais com vereadores e até empresários. Não há
qualquer tipo de vantagem pecuniária ou facilidade em evidência, o
favorecendo.
*Extraído do Blog do Carlos Santos
Postar um comentário