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O vice-presidente nacional do PT e prefeito de Maricá (RJ), Washington Quaquá, saiu em defesa da megaoperação das forças de segurança realizadas nos Complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, que deixou mais de 100 mortos, entre eles quatro policiais. Em vídeo publicado nas redes sociais, Quaquá afirmou que “quem porta fuzil é soldado do narcotráfico” e que “ninguém enfrenta fuzil com beijinhos”.

O político reconheceu que houve falhas no planejamento da ação, mas defendeu que, em situações de confronto armado, não há alternativas. Ele afirmou que o problema não pode ser enfrentado apenas pelo governo estadual e pediu uma ação conjunta entre o governo federal, as prefeituras e os órgãos de segurança.

“Tem que fechar o morro”, disse Quaquá, explicando que a proposta envolve ocupar gradualmente as favelas para garantir segurança e impedir que o crime volte a dominar o território.

O prefeito também afirmou que a repressão deve ser acompanhada por políticas públicas. “Com tiro, porrada e bomba, sim, mas também com oportunidade para o povo”, declarou. Segundo ele, é preciso investir em educação, cultura, emprego e apoio a jovens como forma de reduzir o poder das facções criminosas.

Quaquá reiterou que a operação, apesar das mortes, foi necessária. Para ele, “quem morre portando fuzil, morreu numa guerra”. O vice-presidente do PT defendeu que o combate ao narcotráfico deve ser firme, mas integrado e acompanhado de medidas que ampliem oportunidades nas comunidades.

Agora RN


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