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| Foto: José Aldenir/Agora RN |
Por Diógenes Dantas / Coluna no Agora RN
Vez por outra, nas entrevistas que concede, o senador Rogério Marinho defende a união das principais lideranças da direita nas eleições de 2026. Pré-candidato ao governo estadual, Marinho diz estar aberto ao diálogo com todos os políticos do seu campo, que fazem oposição ao PT.
Não é bem assim. Por ora, Rogério não quer conversa com o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, do União Brasil. Na última sexta-feira, o Partido Liberal, dirigido pelo senador, realizou um grande evento político para empossar a nova diretoria da legenda em Mossoró.
O PL fez festa para receber a filiação do empresário Jorge do Rosário, que assumiu o diretório municipal.
O prefeito Allyson, principal autoridade política da cidade, não foi convidado. No entanto, estavam presentes o ex-prefeito de Natal Álvaro Dias, o presidente da Femurn, Babá Pereira, deputados federais e estaduais, prefeitos, vereadores e lideranças da região. Compareceram representantes de várias bandeiras partidárias.
Em junho passado, algo parecido aconteceu na passagem de Jair Bolsonaro pelo Mossoró Cidade Junina. Anfitrião de Rogério, o ex-presidente ficou longe de Allyson, organizador do evento. Não houve oportunidade sequer para um aperto de mãos. A verdade é que Rogério corre para um lado e Allyson corre para outro. É pouco provável que se encontrem até o pleito.
O senador do PL passa a impressão de que deseja isolar Allyson na sucessão estadual, repetindo a mesma estratégia política que resultou na derrocada de Carlos Eduardo Alves na eleição de Natal.
O prefeito de Mossoró tem alguns trunfos para fugir da armadilha – popularidade e uma federação forte (União Progressista).



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