O Rio Grande do Norte bateu recorde no uso do PIX no estado, no último mês de agosto, ao movimentar R$ 14,6 bilhões pela ferramenta de pagamento.
O dado consta em um levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do RN (Fecomércio-RN) em parceria com a Fecomércio-SE e foi divulgado nesta quarta-feira (8).
Segundo a Fecomércio-RN, o valor é o maior montante já registrado em um único mês no estado desde o início da série histórica, iniciada em novembro de 2020.
Para a Fecomércio-RN, esse recorde confirma "a consolidação do sistema como ferramenta essencial para consumidores e empresários potiguares".
Em comparação com o mesmo mês no ano anterior, o crescimento do valor movimentado no PIX no RN foi o maior do Brasil: 121% a mais. Isso porque em agosto de 2024 o estado havia movimentado R$ 6,6 bilhões, menos da metade do registrado em agosto de 2025.
O salto foi ainda três vezes acima da média nacional (39%) e muito superior ao desempenho do Nordeste (40%).
A análise das federações aponta, entre os fatores que explicam o resultado, estão "a retomada da atividade econômica, a geração de empregos, a antecipação do 13º salário aos servidores estaduais e a abertura do Refis do governo local".
Acumulado no ano
No acumulado de janeiro a agosto, o PIX já movimentou mais de R$ 78 bilhões no estado - 60% acima do mesmo período do ano passado.
A taxa de avanço foi a 4ª maior do país, atrás apenas de Piauí (100%), Distrito Federal (74%) e Rio de Janeiro (61%). Por outro lado, superou a média nacional (43%) e a regional (35%).
Reflexos positivos, avalia Fecomércio
Segundo a Fecomércio, o estudo apontou que a expansão do uso do sistema de pagamentos digitais também trouxe reflexos positivos no comportamento financeiro da população.
"Um exemplo disso é o resultado percebido na Pesquisa Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC): em Natal, o índice de pessoas endividadas caiu 2 pontos percentuais, enquanto o de inadimplentes recuou 10 p.p.", informou o instituto de pesquisa da federação.
Para a Fecomércio, a tendência é de crescimento contínuo, já que o Banco Central deve regulamentar, em breve, o PIX Parcelado, modalidade que permitirá ao consumidor dividir compras sem juros ou com taxas menores, enquanto comerciantes receberão o valor integral à vista - reduzindo custos com antecipação de recebíveis.
G1/RN
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