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O Rio Grande do Norte passa a contar com a Rota das Cavernas e Grutas, a partir de uma lei sancionada pelo Governo do Estado. Iniciativa, segundo a governadora Fátima Bezerra, tem os seguintes objetivos:

  • Estimular o turismo cultural, ecológico, comercial e de atividades agregadas, por meio de visitações às cavernas e grutas e garantindo a preservação ambiental;
  • Contribuir na valorização da cultura local, preservação do patrimônio imaterial e demais atrativos turísticos correlacionados;
  • Favorecer o desenvolvimento do turismo regional e movimentação econômica dos municípios integrantes da Rota das Cavernas e Grutas;
  • Incentivar a geração de emprego e renda, educação ambiental e cultural, bem como a mobilidade e acessibilidade, fomentado o turismo de base comunitária e a economia solidária;
  • Resgatar, valorizar e preservar o patrimônio imaterial, vinculado às cavernas e grutas do estado.
A Rota das Cavernas e Grutas inclui áreas de preservação e atrativos turísticos que guardam parte importante da história e da biodiversidade do estado. O novo circuito turístico tem como objetivo ligar as principais formações naturais do estado, promovendo o ecoturismo e a valorização do patrimônio histórico e ambiental.

Devem integrar a Rota das Cavernas e Grutas todos os municípios que possuam em seu território cavernas, grutas ou formações geográficas correlatas de interesse turístico, histórico, cultural ou ambiental.

Um dos destaques da rota é o Parque Nacional da Furna Feia, que fica entre os municípios de Mossoró e Baraúna. O parque tem uma área de quase 8,5 mil hectares e abriga mais de 200 cavernas dentro de uma Unidade de Conservação Ambiental. Furna Feia foi aberto à visitação neste ano.

Criado em 2012, o parque foi a primeira unidade de conservação federal de proteção integral do Rio Grande do Norte e é administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). “O Parque Nacional da Furna Feia foi o pontapé inicial para o desenvolvimento dessa rota de turismo aqui no estado do RN. Para você ter ideia, nesses primeiros quatro meses que foi aberto foram mais de 1,5 mil visitantes, e a gente tem potencial pra abrir mais um atrativo. Quer dizer, a dimensão de turismo aqui vai explodir”, explica o chefe substituto do ICMBio de Mossoró, Carlos Cardoso.

Parque Nacional Furna Feira

- Área: Aproximadamente 8.494 hectares

- Municípios: Mossoró (44%) e Baraúna (56%), no Rio Grande do Norte

- Bioma: Caatinga

- Criação: 2012 (Decreto de 5 de junho de 2012)

- Gestão: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)

- Categoria: Parque Nacional, de proteção integral

Importância e características

- Cavernas: Abriga mais de 200 cavernas catalogadas, sendo um dos principais sítios espeleológicos do Nordeste.

- Biodiversidade: Protege espécies endêmicas e ameaçadas de extinção da fauna e flora da caatinga.

- Turismo e educação: Busca fomentar o turismo ecológico e a educação ambiental, com visitas abertas ao público por meio de agendamento.

- Pesquisa científica: Serve como um importante laboratório natural para a realização de estudos científicos sobre a caatinga e o ambiente subterrâneo.

- Sítios arqueológicos: O parque também possui sítios arqueológicos, como o Abrigo do Letreiro, com pinturas rupestres.

Visitação

- Agendamento: As visitas devem ser agendadas previamente e realizadas com o acompanhamento de condutores credenciados.

- Infraestrutura: O parque tem se desenvolvido para receber visitantes, com trilhas e exploração de cavernas, como a Furna Nova, a primeira a ser liberada para visitação.

Padrão de identidade no roteiro

A coordenação da implantação da Rota das Cavernas e Grutas será responsabilidade do Governo do Estado, que definirá os municípios participantes e o padrão visual da identidade do roteiro.

Os municípios deverão colocar o projeto em prática, com ações e eventos voltados à visitação e à integração turística com as cidades vizinhas. As prefeituras também poderão divulgar atrativos turísticos e serviços locais, como hospedagem, alimentação e pontos de apoio.

Além disso, a produção de materiais informativos, como mapas, cartilhas, sites e aplicativos, será incentivada para orientar os visitantes e fortalecer o turismo regional.

A expectativa é que a iniciativa comece a ser implementada nos próximos meses.

“O grande benefício seria demonstrar o turismo sustentável e ecológico da região, com geração de emprego e desenvolvimento da região, que seria de muita importância aqui no estado”, falou o chefe substituto do ICMBio de Mossoró, Carlos Cardoso.

Jornal De Fato



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