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A utilização de um cão da raça Beagle, de apenas seis meses de idade, em um procedimento prático no curso de Medicina Veterinária de uma universidade de Mossoró, gerou ampla repercussão e revolta nas redes sociais.

Segundo relatos, o filhote foi sedado pelo médico veterinário responsável para procedimentos de intubação e, posteriormente, induzido a uma parada cardíaca para que os alunos pudessem treinar técnicas de reanimação.

Duas entidades de proteção animal, o Abrigo Mossoró e o Instituto Ampara, assinaram uma nota de repúdio pública, classificando a prática como incompatível com os princípios éticos da profissão veterinária. No documento, citam o artigo 32 da Lei 9.605/1998, que caracteriza como crime o abuso, maus-tratos, ferimentos ou mutilações em animais.

As organizações também cobraram a responsabilização da universidade por permitir a realização da prática em suas dependências e diante de seus alunos. Segundo a nota, a instituição “tem o dever de fiscalizar toda atividade didática que envolva seres vivos, garantindo que sejam respeitadas as normas ético-legais e priorizados métodos alternativos, como determina o Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA)”.


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