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A Polícia Federal afirmou que, em 2022, o agente da corporação Wladimir Soares repassou a militares próximos de Jair Bolsonaro (PL) informações sobre a estrutura de segurança do então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Soares e mais 4 militares foram presos após acusações de envolvimento em um plano golpista que tinha como objetivo assassinar o petista, o atual vice-presidente da República, Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. O plano foi chamado de "Punhal Verde e Amarelo".

De acordo com informações publicadas no portal G1, a PF disse que o repasse de informações sobre a segurança de Lula é um dos elementos que indicam a adesão de Wladimir Soares ao suposto plano golpista. 

"O investigado [o agente da PF Wladimir Soares] aproveitando-se das atribuições inerentes o seu cargo no período entre a diplomação e posse do governo eleito, repassou informações relacionadas a estrutura de segurança do presidente Lula para pessoas próximas ao então presidente Jair Bolsonaro aderindo de forma direta ao intento golpista", relatou a corporação. 

Além do agente preso, também foram detidos o general de brigada Mario Fernandes (na reserva), o tenente-coronel Helio Ferreira Lima, major Rafael Martins de Oliveira e o também major Rodrigo Bezerra Azevedo.

Brasil 247


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