A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, participou na quinta-feira (07) da apresentação em Brasília do novo plano do Ministério da Saúde para combater arboviroses em todo país. Para 2025, o governo federal vai disponibilizar R$ 1,5 bilhão para o enfrentamento do conjunto de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como dengue, chikungunya, zika e febre do oropouche.
Segundo o Ministério da Saúde, os recursos serão utilizados em novas tecnologias para o controle vetorial, na preparação da rede pública de saúde, garantia de insumos essenciais e na articulação com estados e municípios.
Organizado em seis eixos principais, o plano do traz ações voltadas para prevenção, vigilância, controle vetorial, estruturação da rede assistencial, preparação para emergências e comunicação com a participação da comunidade.
A ministra Nísia Trindade disse que o plano é uma resposta ao aumento de arboviroses em diversas regiões do Brasil. Ela enfatizou a importância da colaboração entre governo federal, estados e municípios para o sucesso das ações de combate às arboviroses.
“Precisamos unir forças com todos os estados do Nordeste para enfrentar as arboviroses de maneira eficaz. Ouvir todos vocês e apresentar os planos é essencial para alinhar as ações concretas”, afirmou a ministra, destacando a necessidade de coordenação nas estratégias de prevenção e combate ao mosquito transmissor.
A governadora Fátima Bezerra, atual presidenta do Consórcio Nordeste, reiterou o compromisso com o tema e anunciou que vai levar a discussão para o Fórum Nacional de Governadores e Governadoras, visando fortalecer a integração entre as unidades federativas na luta contra as arboviroses. “A cooperação é fundamental para ampliar a eficácia das ações e alcançar melhores resultados na proteção da população”, disse.
A secretária de Saúde do Rio Grande do Norte, Lyane Ramalho, também deu destaque ao trabalho conjunto para o controle da dengue no Rio Grande do Norte, com foco na formação de agentes de saúde para identificar focos do mosquito e concentrar esforços nos municípios com maiores índices de infestação.
“Não utilizamos nenhuma tecnologia avançada, mas a formação dos agentes de descobrir os criadouros e realmente ver quais os municípios tinham os piores indicadores e dar atenção ao que era necessário. Por todo esse trabalho de enfrentamento, conseguimos um excelente índice em 2024”, pontuou.
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