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Foto: Arquivo/ASCOM/LAIS

Um grupo de pesquisadores do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LAIS/UFRN), desenvolveu o duo test para Sífilis e HIV, que poderá custar até 75% menos do que os testes utilizados atualmente. Isso pode gerar uma economia de até R$ 360 milhões por ano ao estado brasileiro. Além da economia direta, o Brasil também estaria ganhando autonomia na produção deste tipo de tecnologia, fator que contribui para reduzir gastos com importações.

De acordo com o diretor executivo do LAIS, Ricardo Valentim, o duo test é uma inovação tecnológica em saúde importante, não somente para melhorar o controle da Sífilis e do HIV/AIDS no Brasil, mas também por contribuir para o fortalecimento do complexo econômico e industrial da saúde do país. “Existe agora uma possibilidade real de produção tecnologia nacional, que pode inclusive ser exportada para outros países. Ao mesmo tempo, essa tecnologia poderá atuar como um dos motores para o desenvolvimento social e econômico, ao induzir a produção de empregos no Brasil, o que fortalecerá a indústria nacional, pilares essenciais para geração de riqueza e para o equilíbrio da balança comercial brasileira – algo realmente necessário não somente para SUS, mas para economia do país”.

O novo teste aponta para avanços importantes, destaca-se a possibilidade de detectar se a pessoa testada está potencialmente infectada com sífilis e/ou HIV/AIDS, para isso utiliza um único equipamento digital (point of care).

Para Leonardo Lima, um dos autores do artigo, essa testagem única tem um impacto importante na saúde pública. “Haverá uma melhor condição para a tomada de decisão e diagnóstico na atenção primária em saúde, uma vez que vai ser possível identificar pacientes potencialmente infectados, ao utilizar a mesma amostra, com um resultado emitido em, no máximo, 15 minutos, desde a coleta até o resultado final. Isso pode ajudar bastante a reduzir a transmissão, por exemplo, dos casos de Sífilis e do HIV, e também reduzir os custos e a mortalidade associada”, ressaltou o pesquisador do LAIS.


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