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Do Blog do Barreto

De olho nas eleições de 2026, quando pretende se eleger governador em oposição a governadora Fátima Bezerra (PT), o prefeito Allyson Bezerra (União) aproveitou a exposição na mídia natalense para fazer bravatas em relação ao sofrimento causado aos motoristas que transitam na BR 304 por conta da queda da Ponte do Rio Salgado, provocada pelas fortes chuvas.

Diante do atraso na entrega no desvio causados pelas chuvas que seguem em todo o Estado, Allyson foi a 96 FM dizer que está disposto a fazer um convênio com o Governo do Estado (veja bem a obra é de responsabilidade do Governo Federal) para cessão de máquinas e equipamentos e ainda se gabou de ter 2 milhões em equipamentos sem citar que é um material cedido pela Codevasf na época em que o senador Rogério Marinho (PL) era ministro do desenvolvimento regional. O caso está dentro das suspeitas de abuso de poder político e econômico denunciados à justiça eleitoral e investigados no escândalo do “tratoraço”.

“A gente pode disponibilizar o maquinário da prefeitura para ajudar”, disse Alyson.

O engraçado nessa história é que Allyson não tem dado conta de resolver os problemas da cidade em relação ao calçamento. São várias vias pelos bairros de Mossoró com buracos. Há o caso de um mecânico que está com a oficina fechada por causa da rua intransitável. Há outros de obras recém entregues que já estão com problemas como a da avenida principal do Aboição II.

A desculpa das chuvas só vale dentro dos limites de Mossoró, mas não para a BR 304 e Allyson deixa bem claro ao comentar a respeito do atraso na entrega do desvio: “Esse desvio já era para ter chegado”.

Allyson insulta a inteligência dos potiguares com a bravata porque a questão não é falta de recursos ou maquinário, muito menos de pessoal. O atraso é provocado pelas questões climáticas e ele mesmo costuma alegar isso nas obras que se arrastam na cidade.

A bravata de Allyson é um desrespeito com os motoristas que sofrem no deslocamento e não sabem o que está acontecendo em Mossoró.

O prefeito dá a reeleição como certa e tem razões para pensar assim. Por isso, já pensa em 2026, mas percorre um caminho do grotesco para se popularizar fora dos limites de Mossoró.

O caso é sério e exige seriedade.


 


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