O Ministério da Saúde (MS) destinará mais de R$ 1,7 milhão para ações de fortalecimento da vigilância e enfrentamento a arboviroses - como dengue, chikungunya e Zika – no Rio Grande do Norte. Deste total, segundo a pasta federal, R$ 610,7 mil serão destinados para o Estado, R$ 668,4 mil para Natal, R$ 235,4 para Mossoró e R$ 224,8 para Parnamirim. O Ministério explica que os recursos serão efetivados até o fim deste ano, em parcela única.
Em 2023, até a semana epidemiológica 48, o Rio Grande do Norte registrou queda expressiva nos casos de dengue, passando de 41.860 em 2022 para 7.425 no mesmo período deste ano. Também houve redução no número de óbitos: de 20 em 2022, para dois em 2023.
Com relação à chikungunya, até a semana epidemiológica 48, foram registrados 2.342 casos da doença em 2023, uma redução significativa se comparado ao mesmo período de 2022, quando foram notificados 19.407 casos. Também houve queda no número de óbitos: de sete em 2022, para um em 2023.
Quanto ao cenário da Zika, até a semana epidemiológica 34, o Rio Grande do Norte registrou redução no número de casos da doença, que passou de 2.868 casos em 2022 para 844 no mesmo período de 2023.
O Ministério da Saúde ressalta que os estados e municípios recebem valores anuais do Piso Fixo de Vigilância em Saúde, que financia a execução das ações. Além disso, o Ministério da Saúde autorizou o repasse de recurso financeiro do Fundo Nacional de Saúde aos Fundos Estaduais, Distrital e Municipais de Saúde, relativo ao apoio financeiro para as ações contingenciais de vigilância e prevenção de endemias com ênfase em arboviroses. Os recursos serão formalizados por meio de portaria nos próximos dias.
Mossoró registra redução no índice para Aedes aegypti em novembro
Mossoró apresentou redução na quarta e última etapa do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) realizado em novembro. De acordo com o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), o índice ficou em 2,3%, oscilando, assim, para baixo na comparação com o levantamento anterior que apontava um índice de 2,4%.
De acordo com o CCZ, o levantamento dos dados foi realizado de 20 a 24 de novembro e compõe o último índice do ano. Anualmente, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) realiza quatro levantamentos. A pesquisa direciona estratégias das equipes da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) no sentido de promoção de ações para prevenção e combate às arboviroses no município.
Conforme os dados, os bairros que registraram índices considerados de baixo risco são os seguintes: Belo Horizonte, Itapetinga, Nova Betânia, Alto da Conceição, Centro, Doze Anos, Redenção, Santa Júlia, Costa e Silva, Alto do Sumaré.
O trabalho de prevenção e combate ao mosquito transmissor de doenças como dengue, Zika e chikungunya é promovido ao longo de todo o ano no município pelos profissionais do CCZ. Atrelado a isso, é importante que a população colabore neste processo que exige cuidados rotineiramente.
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