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O Rio Grande do Norte fechou o primeiro semestre com saldo de 5.969 empregos formais gerados, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. O mês de junho foi o responsável por elevar o índice, quando foram abertos 2.474 postos de trabalho. Os setores da construção civil e serviços puxaram a alta.

O estado segue tendência registrada no país: de acordo com os dados, a construção civil foi a área que mais gerou empregos, abrindo e preenchendo 121.789 vagas, fazendo com que o setor encabece a lista de áreas da economia que mais estão gerando emprego.

Segundo o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Rio Grande do Norte (Sinduscon/RN), o estado vem apresentando uma variação positiva no primeiro semestre de 2023, com a geração de quase 3.000 postos de trabalho.

“Quando ampliamos o período, levando em consideração os anos de 2022 e 2021, geramos mais de 11.000 empregos de carteira assinada”, comemora o vice-presidente de obras públicas do Sinduscon/RN, Marcus Aguiar. Os dados positivos são uma amostra da importância da construção civil para a economia do Brasil e do RN. “Investimentos em energias renováveis, retomadas de algumas obras públicas e novos investimentos no mercado imobiliário podem justificar esses números”, complementa Aguiar.

Para os próximos meses, a expectativa é de que novas vagas sejam abertas, em virtude da implementação do programa social do Governo Federal, o Minha Casa, Minha Vida. “Há também a expectativa de obras públicas anunciadas pelos governos municipais, estaduais e federais, bem como o início de novas obras de incorporação imobiliária, muito em razão da revisão do plano diretor de Natal”, afirma o vice-presidente do sindicato.

Atualmente, com a marca de aproximadamente 36.000 empregos formais registrados, vale destacar que, por sua capilaridade, a geração de empregos na construção civil tem a capacidade de refletir no crescimento de vagas em diversas outras atividades da economia. “Esse reflexo é visto no comércio, com o fornecimento de insumos para obras, até em atividades menos lembradas, como o fornecimento de alimentação e o setor de transportes”, ressalta Aguiar.

Agora RN


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