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Levantamento do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), divulgado na 5ª feira (15.dez.2022), mostra que a inflação de novembro ficou abaixo da registrada em outubro para todas as faixas de renda. Os dados indicam que as maiores pressões inflacionárias foram provocadas por 3 grupos: alimentos e bebidas, transportes e habitação.

O Indicador Ipea de Inflação por faixa de renda é divulgado mensalmente. O levantamento considera 6 categorias de renda domiciliar:

muito baixa (menor que R$ 1.726,01);

baixa (entre R$ 1.726,01 e R$ 2.589,02);

média-baixa (entre R$ 2.589,02 e R$ 4.315,04);

média (entre R$ 4.315,04 e R$ 8.630,07);

média-alta (entre R$ 8.630,07 e R$ 17.260,14); e

alta (maior que R$ 17.260,14).

Em novembro, as menores variações foram registradas para as famílias de renda alta (0,27%) e de renda muito baixa (0,33%). Em outubro, nas mesmas faixas, a inflação havia sido respectivamente de 1,14% e 0,51%.

Já as maiores variações foram observadas nas classes de renda média-alta (0,49%) e de renda média (0,46%). No entanto, mesmo nessas faixas, a inflação foi maior no mês de outubro, registrando respectivamente 0,64% e 0,61%.

No acumulado do ano, a menor variação é de 4,87% para as famílias de renda média-baixa. Já a maior, de 6,27%, foi observada para as famílias de renda alta. O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e usado como índice oficial da inflação no país, registra uma variação de 5,13% desde o início do ano.

Poder 360 com informações de Agência Brasil



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