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A tentativa de descredibilizar as instituições do Estado brasileiro têm por trás das diversas formas de atuação dos simpatizantes dessa ideia, um método bem estruturado, cujo objetivo é provocar além da insegurança na população, um tensionamento permanente como estamos assistindo nos últimos meses. Lembrando apenas que essa tática de guerrilha acontece desde janeiro de 2019.

As baixas performances do atual presidente, apontadas em todas as pesquisas de opinião, aliada a um não reconhecimento, por parte da maioria dos brasileiros, de uma gestão eficiente e produtiva para a vida das pessoas, além da falta de um discurso mais coerente e integrado com os anseios da sociedade, ampliaram as narrativas de negação da realidade e intensificaram os ataques retóricos a um dos principais pilares da nossa democracia: a realização de eleições limpas, livres e seguras. 

A movimentação do presidente e seus aliados nos dá uma demonstração clara de que todas essas ações tentam reverter um quadro que, pelo que apontam as pesquisas, indicam tendência de consolidação da situação negativa da atual gestão do País. Os sintomas são evidentes.

Na política, há sempre que se eleger um alvo, principalmente quando uma gestão está em baixa e mal avaliada pela Aqui, o alvo predileto é a justiça, a partir do STF e do TSE, cujas narrativas que tentam desestabilizar e descredibilizar essas instituições, foram iniciadas lá atrás e vêm num crescente, até a esdruxula reunião promovida pelo palácio do Planalto com embaixadores de mais de 40 países, para o presidente apresentar suas teses delirantes e conspiratórias contra o sistema eleitoral e a justiça.

Uma ação típica de desespero diante do cenário negativo. A reunião acabou se revelando um grandioso tiro pela culatra dado pelo presidente. Com essa ação, o objetivo acabou invertido, já que como temos visto, serviu mais para os Países declararem sua total confiança na justiça e no sistema eleitoral brasileiros, revelando que os convidados foram para reunião, muito mais para cumprir uma regra protocolar.

Com certeza, não era isso que esperavam o presidente e seus estrategistas. Afinal, a sanha de descredibilizar um dos pilares democráticos do Brasil provocou uma verdadeira onda de apoio à democracia brasileira e deixou, literalmente, o presidente e seus asseclas com a imagem de conspiradores e contra a democracia.

A estapafúrdia ação ainda deverá render mais alguns reveses. E estes, deverão aparecer em forma de números negativos nas próximas pesquisas de opinião. Na política, assim como na vida, todo movimento precisa ser bem calculado e estudado os seus prós e contras. Não se pode esquecer da lei clássica da física: para toda ação há sempre uma reação. E essa nem sempre é aquela que planejamos.



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