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A ex-prefeita de Mossoró, ex-senadora e ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) criticou a postura adotada pelo seu desafeto político, o prefeito de Mossoró Allyson Bezerra (SD), que, ao ser empossado no Palácio da Resistência – sede do Poder executivo municipal -, decretou estado de calamidade financeira e administrativa em Mossoró. Ela ressaltou que entregou a prefeitura “arrumada e com dinheiro no caixa” para o seu sucessor executar as obras, mas o gestor não fez sequer os “pequenos serviços” nas escolas da rede municipal de educação e afirmou que ele não cumpriu sua promessa de campanha, de zerar em “seis meses” a fila de cirurgias no município.

“Ficou recursos financeiros suficientes, por isso, não entendo que calamidade é essa que o prefeito decretou, já que ele paga tanta mídia com divulgação de ações e de seu mandato. Deixamos muitas coisas prontas e com recursos, tinham obras entregues, ações e dinheiro para fazer tanta coisa, nós deixamos medicamentos comprados, porque pela experiência que eu tive, sabia que logo que você chega não tem tempo para se fazer licitação, além disso, já estávamos nos preparando para que as escolas abrissem em 2020, mas não foi possível”, explicou.

Rosalba lamentou o fato de 2021 ter passado com todas as escolas municipais fechadas, sem a realização de aulas presenciais por conta da pandemia da Covid-19. E que este era o momento ideal para que o prefeito promovesse os pequenos serviços como as vistorias, pinturas, retelhamento, hidráulica e consertar os banheiros das escolas, mas não fez.

“Deixar uma escola sem funcionar, caindo água na fiação elétrica e tendo que retirar as crianças para não levarem choque dentro da sala de aula. Isso é um absurdo, não pode acontecer. Eu não estou aqui dizendo que eu fiz tudo certo, eu estou dizendo que eu fiz tudo o que podia e nas condições que podia. Na época, eu não tinha FINISA, porque o FINISA quando veio sair foi no fim do meu mandato. Até porque hoje os aliados dele, aqueles que estão com ele, que sentam a mesa, foram a justiça para atrapalhar”, enfatizou.

Segundo a ex-prefeita de Mossoró, somente quando as escolas foram abertas é que olharam se prestava ou não. “E essas creches novas todo o material estava comprado, inclusive o fardamento para os alunos, nós deixamos mais de vinte e três mil fardamentos para a educação infantil e ensino fundamental. Ficou recursos. Que calamidade é essa? É só olhar o portal da transparência, acompanhar e ainda estamos em calamidades? O Mossoró Cidade Junina, os custos da Cidade Junina e isso é calamidade pública?”, questionou ao PodTudo.

“Eu espero que ele acerte, espero que faça e espero que as coisas andem, agora cada um dos mossoroenses, não só apenas eu, Rosalba, mas cada um de nós, devemos ficar acompanhando. Não é possível a Cidade Junina, ninguém é contra, a gente quer que aconteça, mas não pode ter cesso e deixar faltar o medicamento lá no hospital psiquiátrico, o mínimo em uma unidade de saúde, o mínimo para fazer um exame, isso não pode”, protestou.

CHOQUE. Rosalba Ciarlini cobrou que Allyson Bezerra cumpra as suas promessas feitas aos mossoroenses que, “por exemplo, em seis meses, ele disse que acabaria com das cirurgias” no município. A ex-prefeita de Mossoró denunciou o que classificou como o cúmulo do absurdo, quando o prefeito gravou um vídeo promocional dentro de um centro cirúrgico, enquanto uma mossoroense estava em posição ginecológica, para uma cirurgia.

“Vi uma coisa que me chocou, como médica. Em uma sala de cirurgia, o prefeito fazendo mídia, fazendo propaganda, enquanto uma senhora estava sendo operada, sendo submetida a uma cirurgia ginecológica. Isso é uma coisa violenta e deixa a gente triste”, repudiou.

Agora RN



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