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A Petrobras anunciou, nesta 2ª feira (9.mai.2022), um reajuste de 8,9% no preço do diesel nas refinarias. A partir de 3ª feira (10.mai), o valor médio por litro passará de R$ 4,51 para R$ 4,91. O mais recente reajuste tinha sido feito há 60 dias, em 11 de março, quando a empresa aumentou o preço do combustível em quase 25%.

Segundo a Petrobras, considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 4,06, em média, para R$ 4,42 a cada litro vendido na bomba. Uma variação de R$ 0,36 por litro.

O reajuste de R$ 0,40 feito pela Petrobras ainda ficou abaixo da defasagem em relação aos preços dos importadores. Segundo a Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), o preço do diesel praticado no mercado interno está defasado, em média, R$ 0,94 por litro. Assim, o reajuste da petroleira foi cerca de 57% menor que o de uma alteração que seguisse à risca o PPI (Preço de Paridade de Importação).

Em  nota, a Petrobras justificou o aumento afirmando que o balanço global de diesel está impactado por uma redução da oferta em relação à demanda. Os estoques globais estão reduzidos e abaixo das mínimas sazonais dos últimos 5 anos nas principais regiões supridoras.

“Esse desequilíbrio resultou na elevação dos preços de diesel no mundo inteiro, com a valorização deste combustível muito acima da valorização do petróleo. A diferença entre o preço do diesel e o preço do petróleo nunca esteve tão alta”, disse a empresa, na nota.

Os reajustes de preços têm forte impacto sobre a economia e têm sido criticados pelo presidente Jair Bolsonaro, que chamou de “estupro” o lucro da companhia. No 1º trimestre, a empresa registrou um lucro de R$ 44,5 bilhões. Foi o maior lucro registrado no período entre as grandes petroleiras do mundo.

Poder 360



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