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Um dos maiores sindicatos da Itália fez um protesto no sábado (12) em frente ao aeroporto de Pisa, após receber denúncias de alguns funcionários de que os voos humanitários destinados à Ucrânia transportavam armas e munições e não alimentos e medicamentos.

Vários trabalhadores do aeroporto Galileu Galilei se recusaram a carregar um dos voos anunciados como transporte de ajuda humanitária à Ucrânia. As caixas não continham alimentos e medicamentos, mas sim armas, munições e explosivos, disse em comunicado feito na segunda-feira (14) a Unione Sindacale di Base (USB).

"Denunciamos firmemente essa clara falsificação, que cinicamente usa a ajuda humanitária como cobertura para alimentar a guerra na Ucrânia", aponta o USB.

O sindicato disse que os trabalhadores se recusaram a carregar os equipamentos militares já que isso levaria à morte de seus colegas na Ucrânia, ou seja, aqueles que trabalham nos aeroportos militares que têm sido alvo de mísseis russos.

Francesca Donato, deputada italiana do Parlamento Europeu, comentou a declaração do sindicato apelando ao governo do país para "esclarecer" o que está acontecendo.

Enquanto isso, na terça-feira (15) os trabalhadores portuários de Livorno se juntaram ao protesto apoiando os seus colegas do aeroporto por defenderem os mesmos princípios.

"Estamos junto da população da Ucrânia, de Donbass e da Rússia e não queremos ser cúmplices neste conflito", disse a divisão do porto de Livorno em comunicado do USB.

O sindicato também exortou todos os trabalhadores a se recusarem a carregar armas e explosivos, a fim de iniciar um cessar-fogo imediato e conduzir a negociações de paz para pôr fim ao conflito na Ucrânia.

Sputnik Brasil




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