Segundo a direção da UPA, após o pico da pandemia da Covid, a unidade atendia cerca de 150 usuários por dia. Nas últimas semanas, o número de pacientes com sintomas gripais procurando a unidade aumentou.
Na manhã de terça-feira (4), a população reclamou do tempo de espera pelas consultas. A dona de casa Fabiana Soares veio acompanhando a irmã que apresentava sintomas de gripe. Elas chegaram por volta das 8h e mais de 2 horas e 30 minutos depois elas ainda não tinham conseguido atendimento.
“Estamos esperando porque está muito cheio. Se aqui eles colocassem mais médicos poderia atender essa população que está aqui fora aguardando atendimento. É muito triste uma situação dessa. Mãe de família aqui com seus filhos querendo ser atendido e nada. Não sai ninguém, está só entrando”, reclamou a dona de casa.
Os pacientes também reclamaram da aglomeração na unidade. “Chegamos de 8h35 e pegamos a ficha 261 e ainda tem muita gente lá fora. É muita gente, todo mundo sentando perto, porque não tem espaço pra todo mundo”, contou a empregada doméstica Ana Cleide de Morais. Ela e o filho buscaram atendimento na unidade depois que apresentaram febre, dor de cabeça, na garganta e no corpo.
A secretária de saúde de Mossoró, Morgana Dantas, disse que o município está tentando realizar ajustes para desafogar a lotação que, segundo ela, acontece em alguns horários do dia.
De acordo com ela, a secretaria está analisando a possibilidade de colocar mais médicos para atendimento, além dos três que atuam na unidade por turno.
Ainda de acordo com a secretária, a UPA do bairro BH deve continuar sendo a referência para atendimento de pacientes com sintomas gripais.
G1/RN
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