Peças de vestuário são os produtos mais desejados pelos consumidores potiguares no período. Entidade estima geração de 8,5 mil empregos temporários.
As vendas de fim de ano devem movimentar cerca de R$ 156 milhões na economia de Natal e Mossoró, as maiores cidades do Rio Grande do Norte, segundo levantou a Federação do Comércio (Fecomércio/RN).
De acordo com o presidente da entidade, Marcelo Queiroz, caso a previsão se cumpra, o estado deverá encerrar o ano com um crescimento de até 7% das vendas no acumulado do ano, na comparação com 2020.
"Nós tivemos em 2019 um resultado positivo e fechamos 2020 com queda de 4%. Este ano, até o mês de outubro, estamos com um aumento de 4,1% no acumulado do ano, então nossa expectativa é que entre novembro e dezembro a gente consiga fechar esse crescimento entre 5% e 7%. Apesar de parecer pouco, é um percentual muito bom em relação a toda dificuldade que a gente passou na pandemia", disse em entrevista ao Bom Dia RN, da Inter TV Cabugi.
Quando o assunto são os produtos mais procurados pelos consumidores, as roupas continuam na liderança da intenção de compra. Uma pesquisa realizada pela Fecomércio apontou que em Natal, 54% das pessoas querem compras peças de vestuário. Em Mossoró, o percentual é ainda maior: 61%.
Brinquedos (22%) e produtos de perfumaria (21%) são os outros itens que lideram o desejo de compra. Ainda de acordo com a pesquisa, as compras virtuais deverão representar uma fatia de 25% das vendas do fim de ano.
Queiroz ainda apontou que o comércio voltou a empregar mais de 30 mil pessoas ao longo do ano e a estimativa é que o período de fim de ano tenha gerado pelo menos 8,5 mil empregos temporários. "Vale ressaltar que cerca de 30% dessas pessoas acabam sendo efetivadas", pontuou.
Marcelo Queiroz ainda afirmou que as empresas defendem a vacinação da população como uma das principais medidas para retomada econômica. Ele ressaltou que os estabelecimentos continuam exigindo o uso de máscaras e também oferecendo álcool em gel aos clientes e credita que o país não precisará fechar os estabelecimentos mais uma vez, por causa da Covid-19.
G1 RN
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