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Intimidações foram enviadas após técnicos aprovarem a vacinação de crianças contra a Covid-19. Manifestação da Anvisa atendeu a uma ordem do ministro Alexandre de Moraes.


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) todas as mensagens com ameaças que diretores e técnicos da agência receberam após aprovarem a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19. O documento foi protocolado nesta sexta-feira (24).

A Anvisa atendeu a uma determinação do ministro do Supremo Alexandre de Moraes. Moraes deu o prazo de 48 horas para que o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, se manifestasse sobre um pedido de investigação do presidente Jair Bolsonaro por suposta intimidação de servidores da Agência. Na ocasião, o ministro também determinou que Bolsonaro prestasse explicações sobre os fatos. O despacho foi assinado na quarta-feira (22).

Moraes analisa um requerimento apresentado pelo senador Randolfe Rodrigues, da REDE, que acionou o Supremo após Bolsonaro defender, em uma transmissão pela internet, a divulgação dos nomes dos integrantes da Anvisa que aprovaram a aplicação da vacina contra a Covid-19 em crianças.

Após a fala de Bolsonaro, em nota, o presidente da Anvisa e os quatro diretores da agência disseram ser alvos de "ativismo político violento".


Vacinação de crianças

No último dia 16, a Anvisa aprovou o uso de uma versão da vacina da Pfizer contra a Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que vai ouvir a comunidade científica e promover um "amplo debate" antes de decidir sobre a imunização de crianças.

Uma consulta pública sobre o tema foi aberta nesta quinta-feira (23) e seguirá até o dia 2 de janeiro. Qualquer pessoa pode participar preenchendo um formulário online. Segundo Queiroga, a decisão final será anunciada no próximo dia 5.  



*G1





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