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 A taxa de desemprego no Brasil caiu para 12,6% no trimestre encerrado em setembro. Houve um recuo de 1,6 ponto percentual frente ao trimestre anterior. Esse é o percentual mais baixo desde março de 2020 (12,4%). Porém, a falta de trabalho ainda atinge 13,5 milhões de pessoas.

Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta 3ª feira (29.nov.2021). 



A melhora no indicador foi puxada pelos trabalhadores que não têm carteira assinada e voltaram aos seus postos no setor informal. O segmento responde por 54% do crescimento da ocupação.

O número de trabalhadores domésticos chegou a 5,4 milhões, aumento de 9,2%, o maior desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012.

“É um processo de recuperação que já vinha ocorrendo a partir de junho. A categoria dos empregados domésticos foi a mais afetada na ocupação no ano passado e, nos últimos meses, há uma expansão importante. Embora haja essa recuperação nos últimos trimestres da pesquisa, o contingente atual desses trabalhadores é inferior ao período pré-pandemia”, afirma a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy.

EMPREGO NO BRASIL

13,5 milhões — estão desempregados. O número caiu 9,3% (1,4 milhão de pessoas) frente ao trimestre terminado em junho;

93 milhões — têm algum tipo de trabalho. O contingente saltou 4% frente ao último trimestre;

25,5 milhões — estão trabalhando por conta própria, com e sem CNPJ. O número cresceu 3,3% (817 mil pessoas) na comparação mensal;

38 milhões — trabalham de maneira informal (40,6%). No trimestre anterior, a taxa havia sido 40,0% e, no mesmo trimestre de 2020, 38%;

salário médio — o rendimento real habitual foi de R$ 2.459. Caiu 4% frente ao trimestre anterior e recuou 11,1% em relação a igual trimestre de 2020.

Poder 360



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