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O Ministério da Economia aumentou para 7,9% a projeção para a inflação do Brasil no fim de 2021. A estimativa anterior era de 5,9%. O cenário foi publicado no Boletim MacroFiscal. 

As previsões são feitas pela SPE (Secretaria de Política Econômica), comandada por Adolfo Sachsida.

As projeções para a inflação estão próximas das feitas pelo mercado financeiro. Segundo o Boletim Focus, os economistas estimam IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de 8% neste ano. A meta de inflação é 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos (de 2,25% a 5,25%). O governo reconhece que o percentual ficará fora do objetivo, definido pelo CMN (Conselho Monetário Nacional).

Para 2022, o governo espera uma taxa de 3,75% no IPCA. Está abaixo das estimativas do mercado, que espera inflação de 4,03%.

O Ministério da Economia manteve em 5,3% a projeção para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro. Está acima das projeções dos economistas, que avaliam em 5,04% –depois de 5 reduções consecutivas nas projeções.

A maior diferença está na perspectiva para 2022. Enquanto o governo mantém a projeção de aposta em 2,5%, o mercado espera um desempenho de 1,72%. O Itaú Unibanco revisou a expectativa de crescimento para 0,5%.

INPC

O Ministério da Economia também aumentou de 6,2% para 8,4% a estimativa para o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), usado para corrigir aposentadorias e o salário mínimo. O indicador é calculado pelo IBGE desde 1979 e contabiliza a inflação às famílias com rendimento monetário de 1 a 5 salários mínimos. Tem efeito sobre as contas públicas.

A taxa mais alta vai apertar o Orçamento de 2022, já que o governo terá que aumentar a projeção com os gastos dos benefícios previdenciários.

Poder 360


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