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O IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15) ficou em 1,4% em setembro, o maior percentual para o mês desde 1994. Acelerou em relação a agosto, quando marcou 0,89%.

Os dados foram divulgados nesta 6ª feira (24.set.2021) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O resultado de setembro também foi o maior registrado desde fevereiro de 2016, quando chegou a 1,42%.

No ano, o índice acumula alta de 7,02%. E, em 12 meses, passou de 9,30% em agosto para 10,05% em setembro.

A taxa está 6,3 pontos percentuais acima da meta de inflação de 2021, que é de 3,75%. Também está fora do intervalo de tolerância, de 2,25% a 5,25%.

O Banco Central e o Ministério da Economia reconhecem que haverá o descumprimento da meta inflacionária neste ano.

Em setembro, 8 dos 9 grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE tiveram alta no mês. O maior impacto (0,46 p.p.) e a maior variação (2,22%) vieram do grupo Transportes.

A 2ª maior alta veio de Alimentação e bebidas (1,27%). Na sequência, Habitação cresceu 1,55%. Os combustíveis subiram 3% em setembro, acima de 2,02% de agosto. A gasolina teve alta de 2,85%, acumulando expansão de 39,05% nos últimos 12 meses. O etanol e o diesel subiram 4,55% e 1,63% no mês, respectivamente.

A energia elétrica subiu 3,61%, inferior ao de agosto 5%. Nesse mês passou a valer a bandeira tarifária de escassez hídrica, que acrescenta R$ 14,20 para 100 kWh consumidos.

Na 4ª feira (24.set.2021), o Copom (Comitê de Política Monetária) aumentou a taxa básica, a Selic, em 1 ponto percentual, para 6,25% ao ano. O colegiado estima a inflação ofical em 8,5% em 2021.

Poder 360



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