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De acordo com o Registro Hospitalar de Câncer (RHC) da Liga Mossoroense de Estudos e Combate ao Câncer (LMECC), no período de janeiro a dezembro de 2020, a instituição realizou cerca de 90 cirurgias referentes a algum tipo de câncer de cabeça e pescoço.

“Esses tipos de tumores não possuem exames de rastreio (aqueles realizados em pacientes que não apresentam sintomas), nesse caso, a prioridade é o diagnóstico precoce para aumentar as chances de cura dos pacientes. Para isso, é preciso ficar atento a alguns sinais, como: caroços no pescoço, feridas na boca, lábio ou língua que não cicatriza por mais de 2 semanas, rouquidão, dificuldade e/ou dor para engolir”, destaca o médico.

Entre os anos de 2016 e 2020, mais de 640 pacientes foram diagnosticados e tratados deste tipo de câncer na Liga Mossoroense. Destes, 478 eram tabagistas e etilistas, sendo 85 apenas tabagistas e 30 apenas etilistas. Anteriormente esse câncer atingia mais idosos, porém, hoje em dia, outros fatores também estão sendo determinantes para que ela chegue a pessoas mais jovens, abaixo dos 40 anos de idade.

“Alguns fatores de risco que podem contribuir para contrair a doença são o tabagismo, etilismo, praticar sexo sem preservativo, sedentarismo, alimentação não saudável, exposição solar sem proteção, entre outros”, frisa o médico.

O diagnóstico precoce e o rápido início do tratamento são fundamentais para a cura do câncer de cabeça e pescoço. Um dos principais problemas para o tratamento é o diagnóstico tardio, que ocorre em aproximadamente 60% dos casos, deixando sequelas no paciente.

“Se o câncer for identificado, o tratamento é realizado pelo cirurgião de cabeça e pescoço. As terapias utilizadas são a cirurgia, quimioterapia e radioterapia. A ordem e combinação delas depende do tipo e localidade do tumor. Se descoberto no início, as chances de cura são altas”, finaliza Dr. Rommel.


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