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O Rio Grande do Norte abriu 12.311 novas vagas de trabalho formal no primeiro semestre de 2021. O número é bem melhor em relação ao primeiro semestre do ano passado, quando o estado registrou uma perda de 18.500 mil postos.

O saldo é a diferença entre o número de contratações (86.551) e o de demissões no período (74.240).

O mercado de trabalho formal potiguar teve o melhor período do ano no mês de junho, quando foram abertas 4.782 novas vagas de emprego com carteira assinada. No comparativo com maio, o crescimento do saldo em junho foi de 156%, e, em relação a junho do ano passado, o aumento foi ainda maior: 274%.

Os dados são do Caged, divulgados nesta quinta-feira (29) e compilados no Mapa do Emprego, do Sebrae.

De acordo com o levantamento, atualmente o Rio Grande do Norte conta com uma massa de 444.552 trabalhadores contratados com registro formal.

No RN, o saldo de empregos acumulado no semestre foi o sexto da região Nordeste, ficando à frente da Paraíba, Alagoas e Sergipe.

Análise por setor

O segmento que mais abriu vagas até a metade do ano foi o de serviços, que criou 9.360 novas vagas. O setor de comércio foi o segundo maior gerador de novos postos de trabalho, com a criação de 3.775 novos empregos.

Já a construção civil abriu 1.700 novas vagas, enquanto a indústria gerou 942 vagas no semestre.

No setor agropecuário, houve um déficit de empregos. No período, esse segmento perdeu 3.466 postos de trabalho.

Os pequenos negócios foram os maiores geradores de emprego do primeiro semestre de 2021.

Juntas, as micro e pequenas empresas responderam por 17.360 novos postos de trabalho, sendo mais de 15,7 mil apenas nas microempresas. Já as médias e grandes empresas registraram déficit de vagas no semestre. As médias tiveram saldo negativo em 4.401 empregos, e as grandes -805 vagas.

As oportunidades de novos empregos formais ao longo dos últimos seis meses surgiram principalmente nos municípios de Natal (5.500), Parnamirim (2.546), Mossoró (1.351.) e Caicó (509).

No ranking das cidades onde houve mais demissões, a liderança do maior número de desligamentos no semestre ficou com Baía Formosa (-1.103), seguida de Arêz (-718), Apodi (-559) e Baraúna (-397).

G1/RN


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