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Um policial militar do Rio Grande do Norte agrediu uma mulher com tapas na cara e a chamou de "cachorra’ durante uma ocorrência de violência doméstica no interior do estado. A mulher estava com uma criança e 6 meses no colo. As cenas fortes, foram gravadas em um vídeo que circula nas redes sociais.

O caso aconteceu no município de Santo Antônio, na noite desta quinta-feira (15), a  PM foi acionada para uma ocorrência de violência doméstica.

No vídeo, é possível ver a chegada de uma viatura à rua, depois da mulher, que estava abrigada na casa de um vizinho. Os policiais então entram na casa onde a mulher mora em busca do companheiro dela. Ela então vai em direção aos policiais e diz "Peraí. Ninguém precisa bater nele não".

Os policiais saem da casa e um deles começa a discutir com a mulher e chama ela de "cachorra". É possível ouvir no vídeo o policial dizendo "Bata nessa cachorra. Essa cachorra merece apanhar mesmo".

A mulher revida e o policial passa a agredi-la com tapas na cara, chegando a derrubá-la no chão. O outro policial, que também estava no local, pegou a criança no colo e entregou a outra pessoa, enquanto o PM continuava as agressões.

A governadora Fátima Bezerra tomou conhecimento do episódio de agressão e manifestou-se através de suas redes sociais no início da tarde de sexta-feira (16).

“Assim que tomei conhecimento do episódio lamentável que ocorreu ontem em Santo Antônio liguei para o secretário de Segurança Pública, Cel. Araújo, para o comandante da PM, Cel. Alarico, e a delegada-geral, Dra. Ana Cláudia, e determinei que fossem tomadas as providências imediatas para apuração e punição dos responsáveis” disse.

Segundo a governadora, medidas já foram adotadas. Os policiais foram afastados e as condutas serão apuradas com direito de defesa, como determina a lei.

“Uma cena abominável que agride não só a nós, mulheres, mas a uma sociedade atenta a um contexto que, infelizmente, continua a nos horrorizar e a nos indignar. Um Governo como o nosso, que tem feito todo o esforço para implementar políticas públicas de proteção às mulheres, como o núcleo de investigação policial de combate ao feminicídio, a patrulha Maria da Penha, a delegacia virtual de atendimento às mulheres, a casa de acolhimento à mulher vítima de violência, entre outros, jamais toleraria um absurdo como esse.

Não mediremos esforços e seguiremos firmes para tornar o Rio Grande do Norte um Estado livre do feminicídio, onde as mulheres possam viver com dignidade e sem violência.

O comando da Polícia Militar do Rio Grande do Norte afirmou que determinou o afastamento dos policiais e a abertura de uma processo disciplinar administrativo.

Mossoró Hoje



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