A CPI da Covid ouve nesta terça-feira (1º) a oncologista Nise Yamaguchi. Ela será ouvida na condição de convidada, não testemunha como os demais que prestaram depoimento até agora aos senadores. A médica é defensora do chamado "tratamento precoce", com remédios comprovadamente ineficazes contra a covid, e chegou a ser cotada para comandar o Ministério da Saúde.
A oncologista foi citada pelo diretor da Anvisa, Antônio Barra Torres, no depoimento à CPI. Na ocasião, Barra Torres confirmou a informação anteriormente dada pelo ex-ministro Luiz Henrique Mandetta de que a médica estava na reunião, junto ao presidente Jair Bolsonaro, em que foi apresentado o esboço de uma possível minuta para mudança da bula da cloroquina.
Senadores que se opõem ao governo e que integram a CPI esperam que Yamaguchi forneça elementos capazes de comprovar a existência de um gabinete de aconselhamento paralelo, indicando de que forma e com quais atores ele funcionava.
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