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A repórter Sandra Passarinho, primeira correspondente da emissora na Europa, pediu demissão da TV Globo. Ela estava no canal desde 1969, quando entrou como estagiária. Ali Kamel, diretor de Jornalismo, explicou que a jornalista solicitou a saída para se dedicar a novos projetos.

Segundo Ali Kamel, Sandra Passarinho vai participar de um projeto digital. “Alguns nomes se transformam numa verdadeira marca. E assim é o nome dela. Na verdade, o nome que Sandra ganhou logo que chegou à Globo, com apenas 19 anos. Pequena e rápida, ela me contou que foi batizada por Borjalo: Passarinho. E, assim, o apelido virou nome e o nome fez história”, observou.

Carioca, filha de pai lituano e mãe brasileira, Sandra Laukenickas descobriu a profissão por acaso. Numa conversa recente, ela me contou que fez vestibular para Sociologia. E passou para o Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ, o mesmo em que me formei. Meses depois, o curso foi interditado pela ditadura militar e a estudante decidiu fazer Comunicação Social na mesma universidade. Não concluiu o curso, mas aceitou o convite para fazer um estágio na Globo. Era 1969 e começava ali um casamento indissolúvel: Sandra, agora Passarinho, e o jornalismo. Teve a carteira assinada em 1970.

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