O ministro Paulo Guedes (Economia) disse que não é de se assustar com 1 eventual pedido de AI-5 diante de uma possível radicalização dos protestos de rua no Brasil.
Guedes afirmou que “é uma insanidade” que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) peça a presença do povo em manifestações nas cidades.
“Quando o outro lado ganha, com dez meses você já chama todo mundo pra quebrar a rua? Que responsabilidade é essa? Não se assustem então se alguém pedir o AI-5”, disse Guedes nessa 2ª feira (25.nov.2019), em Washington. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
No fim de outubro o deputado Eduardo Bolsonaro, filho 03 do presidente Jair Bolsonaro, também citou 1 “novo ai-5” como resposta a “radicalização” da esquerda.
O AI-5 foi o mais severo dos chamados Atos Institucionais –conjunto de normas baixadas pelo governo durante a ditadura– no período do governo militar no Brasil. Foi editado pelo presidente Costa e Silva em 1968. Deu permissão para que o presidente pudesse fechar o Congresso e as Assembleias Legislativas dos Estados. Também permitiu a prisão sem mandado judicial, instituiu a censura prévia à imprensa e a manifestações culturais.
Repercussão
No Twitter, autoridades de esquerda repudiaram a fala de Guedes, entre elas o Governador do Maranhão, Flávio Dino, a presidente do PT Gleisi Hoffman, os Deputados Federais Alessandro Molon, André Figueiredo e Paulo Pimenta.
Poder 360
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