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O presidente Jair Bolsonaro começou a solicitar provas de que estava em Brasília no dia do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) e o motorista Anderson Gomes 15 dias antes de o Jornal Nacional exibir a reportagem que liga o nome dele ao caso.

As informações são do jornal Folha de S. Paulo e foram publicadas nesta 5ª feira (14.nov.2019).

O Planalto começou a coletar os registros biométricos do presidente desde 14 de outubro. O objetivo era ter provas de que em 14 de março, dia em que Marielle foi assassinada, o então deputado federal estava em Brasília.

A reportagem do Jornal Nacional foi ao ar em 29 de outubro. Bolsonaro disse que havia sido avisado pelo governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel (PSC) que seu nome estava citado na investigação em 9 de outubro.

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Informação colhidas da página de prestação de contas do então deputado federal Jair Bolsonaro, revelam que duas passagens foram emitidas pelo seu gabinete com viagem de Brasília com destino ao Rio de Janeiro no dia 14 de março de 2018, data do assassinato da vereadora Marielle Franco.

As informações foram investigadas depois da divulgação de um tuíte da jornalista Thais Bilenky no dia 14 de março de 2018, revelado pelo advogado Eduardo Goldenberg. No tuíte a jornalista diz que na data do assassinato de Marielle, Bolsonaro teve “intoxicação alimentar” e voltou mais cedo para o Rio.

As passagens constam na prestação de contas de Bolsonaro no site da Câmara federal, mas não há informações sobre horário dos embarques. As duas passagens são da Gol e tem os códigos de identificação WQ2GUH, com destino ao Santos Dumont e YG3JQI, dirigindo-se ao Galeão.


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