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Em ações policiais no período entre 2011 e 2019, 762 pessoas morreram no Rio Grande do Norte, segundo levantamento realizado pelo Observatório da Violência Letal Intencional do RN (Obvio). O estudo, divulgado na 13ª edição da revista Obvium, tem como objetivo fazer uma comparação entre a vitimização e a letalidade dos agentes atuantes no estado.

Ao todo, 761 vítimas são pessoas comuns, ou seja, 99% do valor total. A outra vítima é um agente de segurança pública, morto durante confronto com criminosos.

De acordo com a pesquisa, além deste agente morto, outros 116 foram assassinados neste espaço de tempo, sendo 76 por homicídio doloso, 33 latrocínio e sete por lesão corporal seguida de morte.

Dentre os servidores da segurança, policiais militares possuem maior número na estatística. Foram 89 assassinados, o que corresponde a 76% do valor total, sendo 63 em atividade e 26 aposentados.

Das 761 pessoas mortas em confrontos com os agentes, os enfrentamentos com a PM estão no topo do gráfico, com o total de 92%. Em seguida vem a troca de tiros com a Polícia Civil, com 6%. O restante fica dividido entre Policiais Rodoviários Federais, operações conjuntas entre PMs e Civis, tomada de refém e ações da Força Nacional. Neste número, 65 eram detentos ou ex-detentos do sistema prisional do RN.

A revista Obvium está disponível para visualização desde a última segunda-feira, 25. De acordo com o cientista e coordenador do Obvio, Ivenio Hermes, a divulgação destes dados é importante para expor a relação entre a vitimização e a letalidade dos agentes de segurança.

“Sempre que me pedem os dados, solicitam a letalidade dos agentes, mas nunca o outro lado. Que é isto que a revista traz. Ela relaciona também a vitimização e faz uma relação entre as duas informações”, explicou.

Clique AQUI e confira a 13ª edição da Obvium.

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