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Pouco menos de um ano após vitória nas urnas, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) protagoniza uma divisão da opinião pública em três grupos de proporções semelhantes. É o que mostra a 18ª edição da pesquisa XP/Ipespe, realizada entre 9 e 11 de outubro.

Segundo o levantamento, 33% dos entrevistados avaliam a atual administração como “ótima” ou “boa”, mesmo patamar registrado em agosto.

O desempenho representa uma oscilação positiva de 3 pontos percentuais, no limite da margem de erro, em relação à fotografia de setembro.

Já as avaliações negativas do governo apresentaram uma correção também dentro do limite da margem de erro, passando para 38% após atingirem o maior patamar da atual gestão em setembro (41%).

O grupo dos eleitores que classificam o governo como “regular”, por sua vez, manteve a marca dos dois meses anteriores: 27%.


O levantamento ouviu 1.000 eleitores de todas as regiões do país, por meio de entrevistas telefônicas realizadas por operadores entre os dias 9 e 11 de outubro. A margem máxima de erro é de 3,2 pontos percentuais para cima ou para baixo.

Considerando o recorte por tempo de mandato, o desempenho de Bolsonaro está entre os piores entre os presidentes eleitos no período pós-ditadura.

Analistas, porém, veem na radicalização do pesselista uma estratégia para manter o apoio de 1/3 — patamar baixo para o primeiro ano de gestão, mas superior a parte significativa dos mandatos de quase todos os seus antecessores.


Apesar da superioridade numérica das avaliações negativas do governo em relação às positivas (ainda que dentro da margem de erro), o eleitorado deposita um voto de confiança sobre o restante do mandato de Bolsonaro.

Para 46%, o presidente fará uma gestão ótima ou boa. Outros 31% têm opinião contrária e 19% não responderam. A fotografia é similar à de junho.


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