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O líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (GO), disse que pretende “implodir” o presidente Jair Bolsonaro, a quem chamou de “vagabundo”. Em áudio divulgado pelo portal R7, Waldir reclama da articulação de Bolsonaro para tomar dele a liderança da bancada na Câmara. O deputado conversa com colegas da ala que o apoia, a mesma do presidente do partido, Luciano Bivar (PE).

“Eu vou implodir o presidente. Aí eu mostro a gravação dele. Eu tenho a gravação. Não tem conversa, não tem conversa. Eu implodo o presidente. Acabou o cara”, disse o líder do PSL. “Eu sou o cara mais fiel a esse vagabundo. Eu andei no sol em 245 cidades gritando o nome desse vagabundo”, acrescentou.

O áudio, divulgada pelas revistas Época e Crusoé, mostra Bolsonaro pedindo a deputados que se movimentem para substituir Waldir por seu filho, Eduardo, na liderança do partido na Câmara.

Em seguida foi deflagrada uma guerra de listas – ora em favor do deputado goiano, ora em favor de Eduardo Bolsonaro (SP), filho do presidente. A Mesa Diretora da Câmara confirmou na quinta (17) que Waldir continua à frente da bancada.

Bolsonaro classificou a gravação de sua conversa como um “ato de desonestidade”. "Eu não trato publicamente deste assunto. Converso individualmente. Se alguém grampeou telefone, primeiro é uma desonestidade", afirmou.

Recuo

Ainda na quinta-feira (17) o deputado federal Delegado Waldir (PSL-GO) recuou da ameaça de "implodir" Jair Bolsonaro, a quem se referiu como "vagabundo". O deputado disse que  continua fechado com o presdente. "Nós somos que nem mulher traída. Apanha, não é? Mas mesmo assim ela volta ao aconchego", disse Waldir.

O parlamentar disse também que não tem nada para usar contra Bolsonaro e que a gravação vazada mostra um momento de "emoção."

"É uma fala num momento de emoção, né? É uma fala quando você percebe a ingratidão. Tenho que buscar as palavras. Tenho que buscar as palavras", justificou.


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