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*Por Gilberto deSouza

Quem vem apostando na renúncia do governador Robinson Faria (PSD) no tempo hábil(até o dia 7 de abril) para disputar outro cargo eletivo nestas eleições parece que irá se enganar. Após enfrentar um turbilhão de problemas de todas as ordens e de ter vivenciado um pico de desgaste administrativo jamais visto na história da gestão estadual do Rio Grande do Norte, como uma “fênix” (pássaro lendário e originário da mitologia grega que quando morria era consumido pelo fogo e depois renascia das próprias cinzas), o governador parece impulsionar novo voo no rumo da reeleição.

No calor da crise, o governador do Rio Grande do Norte sempre frisou que nunca perdeu o otimismo, e procurava justificar os desatinos se sustentando nas dificuldades enfrentadas pelo País, causadora da instabilidade administrativa e política de forma geral, e ainda nos próprios problemas mal resolvidos no Estado, herança de vários governos passados, como o estouro, nas suas mãos, da crise penitenciária, por exemplo.


Nos últimos dias, Robinson voltou a girar o Estado, e ao mesmo tempo em que cumpre agenda administrativa, consegue espaço para sondar sua performance junto ao eleitorado, realizando contatos com forças políticas e assim tentar reconstruir o caminho da sua permanência no pódio gestor.

Como ele tem dito, em quase todas os embates políticos que teve de travar, começou desacreditado. No último embate estadual de 2014 não foi diferente. Enquanto o então candidato Henrique Alves juntava forças políticas de todas as cores ao seu redor, tendo a vitória como “favas contadas”, Robinson acabou o derrotando no segundo turno, atingindo 54% dos votos contra 45% do adversário.

Ele ingressou na política em 1986 com 27 anos, e segundo ele, sem muito crédito porque era muito jovem e visto apenas como um filho de um industrial rico, o saudoso Osmundo Farias. Aberta as urnas, elegeu-se o deputado estadual mais votado e mais jovem da Assembleia Legislativa. Foi reeleito seis vezes.

Na atual caminhada, Robinson caminha para uma aliança com o PRB, que tem o potiguar Flávio Rocha como pré-candidato à Presidência da República, assim como outros partidos.

E seguirá, enquanto é alardeado negativamente por uns pelo ainda desgaste, evocando a premonição.

*Gilberto de Sousa é jornalista e escritor. Artigo extraído de sua coluna "CIRCULANDO EM OFF" no Portal Rede News 360.

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